A Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA/AP) lança, nesta segunda-feira (05), a campanha do Círio 2022, com o tema “Maria, Mãe e Mestra, desperta nas crianças e nos adolescentes o interesse pelo saber e pela educação transformadora de suas realidades”.
Há 7 anos, a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do TRT da 8ª Região desenvolve campanha contra o trabalho infantil durante a festividade do Círio de Nazaré, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os males do trabalho infantil e promover outros benefícios mais imediatos para crianças e adolescentes da região.
A ação foi declarada como ação oficial da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), deste 2017.
A campanha pretende arrecadar material escolar (lápis, caneta, caderno e papel-A4), celulares, tablets ou computadores (usados ou não), para doara crianças e adolescentes de baixa renda, como forma de contribuir com os estudos e para permanência na escola.
A campanha ainda vai oferecer palestras e debates sobre temas variados, que estimulem à busca de novos saberes, inclusive sobre o combate ao trabalho infantil, indispensáveis à transformação de suas realidades.
Segundo o Censo Escolar da Educação Básica/2021, o Brasil registra 1,2% de abandono escolar no ensino fundamental. Na Região Norte, o índice é de 10,1%.
Relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em 2021, aponta que 28% das crianças de 5 a 11 anos e 35% dos meninos e meninas de 12 a 14 anos, em situação de trabalho infantil, estão fora da escola.
A campanha também se alinha ao Pacto Educativo Global, proposto pelo Papa Francisco, na mensagem de 12 de setembro de 2019:
“Nunca, como agora, houve necessidade de unir esforços numa ampla aliança educativa para formar pessoas maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna”.
Fonte: G1 Pará
