Os diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discutem hoje se liberam a aplicação de testes rápidos de coronavírus em farmácias. Atualmente, testes rápidos são aplicados em ambiente hospitalar e clínicas das redes pública e privada. A proposta será levada pelo presidente substituto da agência, Antonio Barra Torres, médico e contra-almirante, tido como conselheiro de Jair Bolsonaro para assuntos de saúde.
O receio de autoridades, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), é que testes rápidos têm alto índice de “falso negativo”, se aplicado nos primeiros dias de sintomas. A expectativa de fontes do ministério de Teich é que a Anvisa aceite a aplicação em farmácias, mas exigindo que o teste seja feito apenas após alguns dias do surgimento de sintomas.
Segundo integrantes do ministério, há forte pressão do Planalto para ampliar o número de testes no País. A Saúde tem sinalizado que pretende aumentar o público-alvo para exames de diagnóstico rápido. Em boletim na última semana, o ministério afirma que deseja “progressivamente” incluir idosos, portadores de condições de risco para complicações da covid-19 e a população economicamente ativa na rotina de testagem.
Fonte: Agência Estado