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Brasil vai testar hidroxicloroquina em mais de mil pacientes e envolver 70 hospitais

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Pesquisadores do Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Sírio Libanês e BricNet, uma rede que realiza estudos clínicos na área de medicina intensiva, juntaram esforços para elaborar um projeto que comprove a segurança e eficácia da hidroxicloroquina em pacientes do coronavírus.

Os testes em mais de mil pessoas já começam nos próximos dias e irá envolver 70 hospitais em todas as regiões do país.

O medicamento é usado no tratamento do lúpus e da artrite reumatoide e ainda não há confirmação sobre a eficácia da droga para combater a Covid-19.

Um dos idealizadores da pesquisa, o diretor de pesquisas clínicas do Hospital Albert Einstein, Otávio Berwanger, explica que a pesquisa será testada inicialmente em 600 pacientes, que não estão em estado grave, mas apresentam sintomas, e para isso, usará três estratégias diferentes: um grupo receberá a hidroxicloroquina com a azitromicina, o outro receberá apenas a hidroxicloroquina e os últimos 200 não receberão nenhuma das duas drogas.

Já na segunda fase do projeto, ainda segundo Berwanger, será voltado à 440 pacientes de Covid-19 com estado mais grave, que necessitem de auxílio de oxigênio para respirar. Estes, serão divididos em dois grupos: um receberá a terapia combinada e a outra metade, só a hidroxicloroquina.

Na terceira fase, os pesquisadores avaliarão a efetividade da dexametasona, uma medicação com ação anti-inflamatória, para 284 pacientes com insuficiência respiratória grave, que necessitam de suporte de aparelhos para respirar.

De acordo com Otávio, a expectativa do grupo é ter o resultado dos testes em dois meses.

Na ocasião, ele ainda destacou que o presidente da república Jair Bolsonaro está a par das atualizações do projeto.

Fonte: UOL

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