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Mais de 434 mil adolescentes ficam grávidas no Brasil a cada ano, aponta relatório das Nações Unidas

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Relatório conjunto da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o UNFPA, no Brasil, cerca de 930 adolescentes e jovens dão à luz todos os dias, totalizando mais de 434,5 mil mães adolescentes por ano. Este número já foi maior e agora está em queda. Ainda assim, o Brasil registra a maior taxa entre os países da América Latina e Caribe, chegando a 68,4 nascidos vivos para cada mil adolescentes e jovens.

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) realizaram a 3ª edição da série de webinários promovidos para o fortalecimento da atenção primária nos municípios e debate da gravidez na adolescência. Com o tema: Fortalecendo Municípios para a Prevenção da Gravidez na Adolescência, o evento trouxe como palestrante a doutora em assuntos Interdisciplinares de Mulheres, Gênero e Feminismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Analista Técnica do UNFPA, Cíntia Cruz.

A gravidez na adolescência constitui um dos maiores desafios sociais, políticos e econômicos para os países da América Latina e do Caribe. Além disso, a maternidade precoce envolve maiores riscos à saúde da mãe e da criança e, portanto, maiores custos de saúde – também está associada ao abandono escolar e menor rendimento escolar.

Frente a essas demandas, o UNFPA trabalha para abordar essas questões, concentrando-se na proteção e no cumprimento dos direitos de adolescentes. O Fundo tem se engajado com parceiros governamentais nos níveis federal, estadual e municipal, bem como sociedade civil, setor privado e outros parceiros internacionais, estabelecendo diálogo político, marcos estratégicos e projetos de cooperação na área.

Situação da infância no arquipélago do Marajó é uma das preocupações 

A representante do UNFPA Brasil, Astrid Bant, explicou a importância da parceria do Conselho, especialmente do projeto voltado à ilha do Marajó com o apoio do Cosems/PA. “É uma parceria valiosa para somar esforços no desenvolvimento da saúde pública dos municípios do Pará, em especial na ilha do Marajó. No início deste ano, quando firmamos a parceria, fomos surpreendidos com a pandemia da covid-19, que tem cobrado um preço muito alto de pessoas e comunidades ao redor do mundo. Não temos dúvida que meninas e mulheres são as que mais sofrem. As ações conjuntas, desenvolvidas com o Cosems/PA, visa minimizar alguns impactos”, afirma.

O evento foi mediado pelo presidente do Cosems, Charles Tocantins, com o apoio de Melissa Almeida, Analista de Gerenciamento de Projetos do UNFPA, além da  participação da coordenadora estadual de Saúde do Adolescente e Jovem, Vera Bertagnoli,. “É sempre bom estreitar parcerias que contribuem para fortalecimento das ações dos municípios. Iniciamos a experiência com o UNFPA no ano passado, com muitas atividades a serem realizadas nos municípios ao longo deste ano. Infelizmente com a pandemia da Covid-19, muitas das ações programadas não foram possíveis. Daí a importância da gente aproveitar o momento e utilizar ferramentas como a web, que nos possibilitam trocas de experiência e compartilhamento de informações” afirmou Charles Tocantins.

Para quem tem interesse no assunto e não acompanhou o evento online, o vídeo da palestra está disponível no canal YouTube do Cosems/PA https://www.youtube.com/results?search_query=cosems+pa

Fonte: Cosems/PA

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