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Adepará realiza ação de fiscalização do vazio sanitário da soja

Foto: Divulgação
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Durante os três primeiros dias do vazio sanitário da soja, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) realizou fiscalizações para o cumprimento da medida. Foram autuadas propriedades localizadas nos municípios de Paragominas e Ulianópolis, sudeste paraense, por cultivarem soja no período em que é proibida a presença de plantas vivas do grão.

O vazio sanitário iniciou no dia 1º de setembro e permanecerá em vigência até 30 de outubro. A estratégia é válida para nove municípios das regiões nordeste e sudeste paraense: Aurora do Pará, Dom Eliseu, Ipixuna do Pará, Mãe do Rio, Paragominas, Ulianópolis, Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins e Rondon do Pará. A região é a maior produtora de soja no Estado.

Desenvolvida desde 2008, a medida fitossanitária é essencial para a diminuição dos riscos de contaminação e disseminação da ferrugem asiática, principal praga que ataca a cultura da soja e pode ocasionar até 75% de perda da safra. O fungo possui alta capacidade de reprodução. Por necessitar de hospedeiro vivo para sobreviver, ele prejudica a plena formação dos grãos, causando a queda prematura das folhas.

“Estamos fazendo muito bem nosso dever de casa, ao proteger nosso patrimônio genético e manter a sanidade nas lavouras, diminuindo o passivo ambiental e custos de produção, com a diminuição do uso de defensivos agrícolas (a partir da entrada da praga, o uso de defensivos se intensificará). Dessa forma, a Adepará está contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio paraense. As sanções são as consequências de atividades realizadas indevidamente e que colocam em risco iminente a cadeia produtiva”, destaca a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal da Adepará, Lucionila Pimentel.

Segundo a gerente de Programas de Pragas de Importância Econômica do órgão, Maria Alice Thomaz Lisboa, a equipe de fiscais da Adepará está atuando na região do nordeste paraense, que tem tido a ocorrência da ferrugem asiática, o que reforça a necessidade do vazio sanitário ser respeitado.

“Temos observado a ocorrência da ferrugem asiática, durante a safra, nos polos produtores do grão no Estado, por isso precisamos que o produtor cumpra o período de vazio sanitário, que no caso do Pará ocorre por 60 dias. Esse é o tempo que o fungo leva para morrer, pois ele não consegue sobreviver sem um hospedeiro por um prazo maior”, ressalta.

Sanções – Os produtores que descumprem o vazio sanitário são multados em Unidade Padrão Fiscal (UPF/ PA), que tem o valor de R$ 3,5751. A sanção corresponde a 10 mil UPFs.

Também estão sendo autuados produtores que não realizaram o cadastramento de seus plantios, da safra 2019/2020, na Adepará. No Estado, é obrigatório que todas as propriedades e/ou áreas produtoras de soja (inclusive plantios destinados à pesquisa) sejam cadastrados no órgão. O objetivo é localizar e conhecer, de maneira mais rápida e eficaz, todas as áreas com soja no Pará, visando o planejamento das ações de defesa vegetal.

A Adepará atua na proteção do agronegócio paraense. O órgão previne a introdução de pragas no Estado, minimiza o risco de disseminação nas áreas, monitora e controla as pragas já existentes. Com isso, busca melhorar a qualidade e aumentar a competitividade dos produtos agrícolas do Pará.

Fonte: Agência Pará

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