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Pará é o segundo estado do Brasil com mais pontos de exploração sexual infantil nas estradas

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O Pará é o segundo estado do país com mais pontos de exploração sexual infantil nas rodovias. O dado foi apresentado na segunda-feira (14) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em um estudo que envolveu todas as estradas federais brasileiras, a PRF contatou 2.487 pontos vulneráveis de exploração, um acréscimo de 20% e relação ao ano anterior. Para denunciar casos de abuso contra crianças e jovens, disque 100.

Apesar do aumento, o estudo aponta queda significava dos pontos considerados críticos. Do biênio 2013/2014 para o biênio 2017/2018 houve uma redução de 77 pontos, aproximadamente 14%. Observando comparativamente o biênio 2009/2010 em relação ao biênio 2017/2018, a redução é ainda maior, totalizando uma diferença de 435 pontos, aproximadamente 47%.

De acordo com o estudo, o Pará tem 232 pontos de exploração sexual infantil nas rodovias. Quem lidera a lista é o estado o Paraná, com 299 pontos. Em terceiro lugar está o estado de Goiás, com 185 pontos.

Além disso, o estudo detectou os pontos críticos de exploração. Novamente, o Pará está entre os líderes. Segundo a pesquisa, o estado é o terceiro do país, com 52 locais críticos de exploração sexual infantil. O estado, com mais pontos é o Ceará, com 81, seguido do estado de Goiás, com 55.

Além disso, a BR 153, que passa pelo município de Marabá, no sudeste do estado, é uma das rodovias com mais pontos de exploração no país. A “Transbrasiliana”, com 37 pontos críticos, ocupa o terceiro lugar da lista. A rodovia com mais pontos de exploração é a BR 116, com 114, seguido pela BR 101, com 56.

Mapeamento

O trabalho de mapeamento dos pontos vulneráveis começou em 2004. Um ano antes, o Governo Federal definiu como prioridade o enfrentamento desse tipo de crime. Os primeiros pontos começaram a ser classificados em 2009. De 2005 até hoje, a PRF 4.766 crianças e adolescentes de locais de risco.

Por conta do mapeamento, a PRF constatou que, em alguns estados, foi detectada a “migração de pontos”. Os locais mais críticos de exploração não estão mais à beira de rodovias federais. Segundo a PRF, isso aconteceu por conta das ferramentas de combate ao abuso existentes, como o disque- denúncia.

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