A prefeita do município de Ipixuna do Pará, Katiane Feitosa da Cunha (PT), não foi afastada do cargo. Ao contrário do que foi divulgado, a prefeita não foi mencionada na decisão do juiz, Sílvio José de Amorim Santos, que, acatando uma ação civil pública do Ministério Público do Estado (MPPA), concedeu liminar afastando apenas a secretária municipal de Educação, Aene da Silva Lobato, pelo crime de improbidade administrativa.
Segundo a prefeita, não há nenhuma decisão judicial que determine seu afastamento e que o pedido não consta na ação civil pública movida pelo MPPA.
No início do ano, o Ministério Público denunciou um esquema de contratação de servidores temporários para atuarem estranhamente em escolas de rede privada de Ipixuna. Os contratados foram direcionados para o Colégio Educacional Raio de Sol (CERS), que tem como sócia Sheila do Socorro Guilherme da Silva e também para o Colégio Educacional Sandra Bonfim (CESB), de propriedade de Sandra do Socorro Bonfim de Souza, que tiveram bens bloqueados para garantir o integral ressarcimento do dano aos cofres municipais.
Além da secretaria de educação que, segundo a prefeita, já não fazia parte do quadro de servidores municipais, a sentença também determinou o afastamento dos servidores temporários contratados no esquema irregular.
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