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Adepará inicia combate a focos de Anemia Infecciosa Equídea em Castelo dos Sonhos

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A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) iniciou nesta quinta-feira (11) o trabalho de saneamento para combater focos de Anemia Infecciosa Equídea (AIE) em duas propriedades localizadas em Castelo dos Sonhos, distrito do município de Altamira, no Oeste do Estado.

O procedimento é previsto por lei após casos positivos da doença. Durante o processo, as propriedades são interditadas, ficando proibida a entrada e saída de equinos, asininos e muares (cavalos, burros e jumentos). Apenas após dois exames negativos para a AIE, consecutivos e realizados no intervalo de 30 e 60 dias, as propriedades poderão ser desinterditadas.

“Aproveitamos a oportunidade para esclarecer dúvidas dos produtores sobre o Programa Estadual de Sanidade Equídea (Pese), que tem ênfase em Anemia Infecciosa Equina e Mormo, além de orientarmos sobre trânsito e cadastramento de propriedades com criação de equídeos”, detalhou a médica veterinária e fiscal estadual agropecuária, Ana Paula Pinto, responsável pelo procedimento juntamente com o agente fiscal agropecuário Marino Becker.

Cadastro – Todos os estabelecimentos de criação de equídeos, como haras, hípicas e hipódromos, e criadores de área urbana e rural, devem estar cadastrados na Adepará. Para transportar os animais, o produtor deve ter em mãos a Guia de Trânsito Animal (GTA) de acordo com a finalidade; os exames negativos de Anemia Infecciosa Equina e Mormo, juntamente com atestado de vacinação contra Influenza equina.

O animal contaminado permanece com o vírus no organismoFoto: Adepara / Divulgação

“É responsabilidade do produtor o controle da entrada de animais em sua propriedade. O ideal é que ele só permita o ingresso de animais com GTA e após a apresentação dos exames. Também é importante a não participação em eventos esportivos não fiscalizados”, ressaltou a veterinária.

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada por um vírus da família Retrovírus. O vírus, uma vez instalado no organismo do animal, permanece por toda a vida, mesmo quando não provoca sintomas. Não há tratamento efetivo ou vacina para a doença. O animal infectado torna-se portador permanente da doença, sendo fonte de infecção.

Fonte: Agência Pará

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