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Cerca de 80% das urnas eletrônicas serão distribuídas nesta sexta e sábado

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O transporte das urnas eletrônicas aos locais de votação começou a ser feito pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/PA) na quinta-feira (12). Porém, a maioria dos equipamentos utilizados nas eleições será distribuída nesta sexta-feira (13) e, principalmente, no sábado (14), véspera do 1º turno, quando cerca de 80% das urnas saem dos depósitos em que estão e seguem para o local onde vão funcionar as seções.

Nesta sexta, os equipamentos começam a ser distribuídos em alguns locais da Região Metropolitana de Belém, onde funcionam 13 zonas, sendo dez na capital, duas em Ananindeua e uma de Marituba e Benevides. “Dessas 13, dez fazem entrega na sexta, para evitar que o colégio precise ser aberto no sábado”, explica Felipe Brito, secretário de Tecnologia da Informação do TRE/PA.

Segundo ele, em alguns locais da RMB, essa distribuição é feita com antecedência também por uma questão de organização. “Só na Região Metropolitana são mais de 4 mil urnas, que ficam armazenadas no depósito, em Ananindeua. Para fazer essa entrega, tem todo um processo de organização, de cargas, de transporte”, observa.

O transporte dos equipamentos para os locais de votação da região ribeirinha de Belém vai ocorrer apenas na madrugada de domingo. “Quando o lugar não tem característica boa para guardar as urnas, a Justiça opta para fazer entrega de madrugada”, diz Felipe Brito. Nesta quinta, a distribuição das urnas começou em lugares do interior, de mais difícil acesso, como o município de Jacareacanga. “Por conta da distância, da verificação do local. Como alguns lugares são alcançados somente via aérea, para evitar que dê problema para a montagem das seções, elas vão com antecedência, para acionar os geradores, colocar combustível”.

Após chegarem ao local da seção, é garantido o armazenamento e segurança desses equipamentos, até o horário da votação. O técnico de urna, ou uma pessoa responsável, fica guardando essas urnas eletrônicas e também há notificação das forças policiais. Felipe Brito ressalta que todos os equipamentos são lacrados e programados para que não funcionem em período anterior às 7h do dia 15 de novembro, que é a data do 1º turno. Ou seja, não há possibilidade de uso antes do dia das eleições.

Em todo o Pará, há cerca de 18 mil seções eleitorais e o TRE chegou ao número final de 17.717 urnas que serão utilizadas em seções – ele é menor porque é possível que uma mesma urna eletrônica atenda mais de uma seção. Além disso, a Justiça Eleitoral conta com mais de 2 mil equipamentos de contingência, preparados para substituir algum que dê problema durante a votação.

O secretário de TI do TRE explica que os votos já registrados na urna eletrônica que teve alguma intercorrência não são perdidos. “Quando acontece uma intercorrência com urna de seção, o técnico tira as mídias e coloca na de contingência. Inclusive, se acontecer algum problema no meio da votação do eleitor, ele consegue com o código do mesário, reiniciar a votação. Tem vários mecanismos para que não haja nenhum prejuízo. A urna é como se tivesse dois discos rígidos, ela fica sincronizando informação com outro equipamento dentro dela. Muita gente também pensa que os técnicos quando fazem substituição de urna abrem o equipamento. Eles não fazem nenhum tipo de abertura nas urnas, ela fica lacrada”, afirma.

No Pará, nas últimas eleições, considerando o histórico de 2014 a 2018, houve uma variação de 1,5% a 3% de substituição de urnas. Mas o quantitativo de equipamento de contingência reservados para o pleito gira em torno de 5%, na Região Metropolitana, e de 20% no interior. “Às vezes, no local de votação mais distante, já vai uma ou duas urnas de contingência”, concluiu Felipe Brito.

Fonte: O Liberal

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