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Região do Xingu já contabiliza 11 óbitos, vítimas de covid-19, 166 casos confirmados e 62 recuperados

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De acordo com dados divulgados na tarde desta última segunda-feira, 11 de maio, pelo 10º Centro Regional de Saúde – Sespa-Altamira, a região do Xingu, que é compreendia por (09) municípios, até o momento já contabilizou, (11) mortes vítimas de covid-19, (166) casos confirmados, (62) recuperados, (34) em analise, (330) casos descartados, (19) pessoas hospitalizadas nos municípios da região e (19) pessoas internadas no Hospital Regional da Transamazônica.

Vítimas – Os municípios de Porto de Moz e Vitória do Xingu lideram a lista dos mortos, com (03) vítimas cada um, seguido de Altamira e Pacajá com (02) vítimas em cada uma dessas cidades e por último aparece Medicilândia com (01) óbito confirmado da covid-19.

O primeiro caso confirmado na região do Xingu de coronavírus foi no dia 03 de abril, de um paciente de Altamira e de lá pra cá esse número tem aumentado assustadoramente, o que tem causado preocupação, principalmente, por parte dos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate a pandemia. Vários médicos da região já chegaram a gravar vídeos fazendo apelo a sociedade para que fiquem em casa, para evitar a disseminação da Covid-19 e, por consequência, o iminente colapso do sistema de saúde da região.

Barreiras na cidade – A cidade portuária de Vitória do Xingu bloqueou, desde o dia 06 deste mês, a entrada e saída de pessoas, permitindo o ingresso apenas de veículos de emergência e de locomoção para atendimento médico ou que comprove o trabalho imprescindível. Já no porto fluvial só está liberado o serviço de carga e descarga de mercadorias. Já nas cidades de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia e Uruará ainda é comum se ver grande número de pessoas circulando nas ruas, principalmente nos centros comerciais.

Colapso – Conselheiros de Saúde de Altamira se reuniram virtualmente, nesta segunda-feira, 11, e aprovaram uma série de decisões e medidas mais duras para serem tomadas de imediato por parte da prefeitura de Altamira e do Governo do Estado para evitar o avanço de casos de conoravírus na cidade.

“A pedido da Sespa nós tratamos da situação que se encontra o colapso a rede municipal de saúde de Altamira, que não há mais leitos de retaguarda, não temos mais leitos de UTI disponível para os pacientes de covid-19 e nem de outras enfermidades e patologias. Nós estamos numa situação muito crítica em que as medidas de isolamento social precisam ser mais duras, para que a população possa de fato cumprir e aventamos a possibilidade de lockdown em Altamira”, desabafou o presidente do Conselho, Silvano Fortunato.

Por: Wilson Soares – A Voz do Xingu

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