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Fiocruz aponta aumento de internações de crianças no Pará por doenças respiratórias após queimadas

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Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que no Estado do Pará, o número de internações de crianças por doenças respiratórias aumentou após as queimadas na região, cujos focos aumentaram mais de 80%, em relação a 2018. Segundo a pesquisa, que analisou 100 municípios da região Amazônica, de janeiro a junho deste ano, o Sistema Único de Saúde (SUS), registrou 30.546 hospitalizações, ou seja, 5.091 por mês, quando o valor esperando seria de 2.589.

O balanço foi divulgado nesta quarta-feira, 2, pela Fundação. O número de internações não corresponde exatamente ao número de pacientes, que eventualmente podem ter retornado ao hospital mais de uma vez durante o período.

O estudo revela ainda que o Pará, Rondônia, Maranhão e Mato Grosso são os mais vulneráveis e tiveram um aumento significativo nas mortes de crianças por complicações respiratórias.

Segundo a Fiocruz, em alguns municípios, as internações quintuplicaram. Como foi o caso de Santo Antônio do Tauá, Ourilândia do Norte e Bannach, nordeste e sudeste paraense, respectivamente.

Roraima apresentou o maior aumento nos casos de morte. Em 2018, o estado registrou 1.427 mortes a cada 100 mil crianças, número que neste ano foi de 2.398.

Os pesquisadores alertam que viver em uma cidade próxima aos focos de incêndio pode aumentar em até 36% o risco de internação por problemas respiratórios. De acordo com a fundação, as queimadas deste ano acarretaram em um custo excedente de R$ 1,5 milhão ao  (SUS).

Fonte: Fiocruz

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