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Hospital Regional Público da Transamazônica completa 14 anos com 3,4 milhões de atendimentos

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Estratégico na região sudoeste do Pará, onde 500 mil pessoas vivem em nove municípios na região de integração do Xingu, o Hospital Regional da Transamazônica (HRPT), em Altamira, completa 14 anos de serviços prestados nesta segunda-feira, 7 de dezembro.

Desde sua inauguração, em 2006, a unidade soma números imponentes, que mostram sua relevância para usuário do SUS (Sistema Único de Saúde): 3,4 milhões de atendimentos, com 38 mil cirurgias, 260 mil atendimentos ambulatoriais, 2,9 milhões de exames, 42 mil internações e 1.073 partos de alto risco, entre outros procedimentos.

Em 2015, uma reportagem da prestigiada revisa econômica Exame, colocou o HRPT como um dos dez melhores hospitais públicos do Brasil, graças a certificação “Acreditado com Excelência”, nível máximo de qualidade aferido pela Organização Nacional de Acreditação, a ONA.

O Regional da Transamazônica é um hospital do Governo do Estado do Pará, que vem sendo gerenciado pela Pró-Saúde, uma das maiores entidades filantrópicas do país, desde o início.

No primeiro semestre de 2020, a unidade alcançou um importante reconhecimento: 98,8% de índice de satisfação entre pacientes e acompanhantes, conforme pesquisa mensal realizada na unidade.

Histórias que se misturam

O HRPT faz parte da história de muitos colaboradores, como da líder do Serviço de Higiene e Limpeza (SHL), Rosa de Paula, que atua na instituição há 13 anos e conta episódios vivenciados no hospital que foram muito marcantes em sua vida.

“Sempre comento que o hospital foi uma benção para nossa região da Transamazônica. É o local em que tenho uma extensão da minha família. É uma satisfação atuar em uma entidade que respeita seus usuários”, disse.

Para a copeira Maria de Nazaré, o hospital trouxe não só assistência médica para região, mas também a geração de empregos.

“Devido à gravidez de risco da minha filha, minha netinha nasceu prematura. Ela ficou na UTI neonatal por mais de um mês, até ganhar o peso ideal e poder ir para a casa. Hoje, ela tem 10 anos e é uma criança saudável. Se não fosse o hospital, talvez ela não tivesse sobrevivido”, conta a colaboradora.

Covid-19

Além de atendimentos de rotina e específicos, como a hemodiálise, com a pandemia do novo coronavírus, o HRPT foi um dos hospitais selecionados pela Secretaria de Saúde Pública do Pará (SESPA) e Ministério da Saúde para atender casos graves da doença na região.

Para isso, a unidade passou por uma série de adequações, desde a estrutura física, até a capacitação dos profissionais e protocolos de atendimento, que exigiram muita dedicação e experiência de seus gestores.

Desde o início da pandemia, mais de 244 pacientes já voltaram para casa recuperados do vírus, após atendimento na unidade, que segue firme no combate à doença.

Especialidades

Entre as especialidades oferecidas à população, a unidade conta com anestesiologia, cardiologia, urologia, ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, neurocirurgia, infectologia, nefrologia, obstetrícia, pneumologia, hematologia, endocrinologia, mastologia, oncologia, entre outras.

O HRPT possui serviços de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) adulto, pediátrica e neonatal, bem como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e nutrição. E também de cirurgias geral, pediátrica, buco-maxilo-facial, vascular, plástica e reparadora.

A unidade tem um Centro de Hemodiálise, voltado à realização de exames laboratoriais, diagnóstico por imagem e métodos gráficos — ressonância magnética, tomografia computadorizada, raio x, ultrassonografia, teste ergométrico, ecocardiograma, eletrocardiograma e endoscopia.

De acordo com Edson Primo, diretor Hospitalar, antes da instalação do hospital, a população de Altamira e região precisava se deslocar por mais de 450 quilômetros até Belém para receber atendimento especializado. “Depois do Regional, praticamente todos os tratamentos especializados começaram a ser feitos aqui na cidade”, ele diz.

O diretor observou que Altamira é o segundo maior município do mundo, o que “mostra a grandiosidade desse Estado e as dificuldades de deslocamento”. “O hospital mudou para melhor a vida de todos os moradores da região”, acrescenta.

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