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Incidência de dengue, zika e chikungunya diminui no Pará

O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue — Foto: CDC
O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue — Foto: CDC
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A incidência de dengue, zika e chikungunya reduziu consideravelmente no Pará, revelam dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Pará (Sespa). A justificativa, segundo o órgão é que muita gente passou a ter mais cuidado em casa para evitar a proliferação do aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças.

Segundo os dados da Sespa, até o ultimo dia 2 de agosto, foram registrados 1.100 casos de dengue. No mesmo período do ano passado foram 4.685 casos, uma redução de 76,52%. No caso da chinkungunya foram 2.533 este ano contra 6.338 ano passado, uma redução de 60,03%. Já zica, foram apenas cinco este ano contra 330 ano passado, redução de 98,48%.

“Nós não podemos esmorecer. Não podemos permitir que os casos aumentem, porque, se é uma doença chamada sazonal, significa que tem a ver com mudança de temperatura, de estação”, diz a infectologista Helena Brígido.

“Também é importante que nós façamos a prevenção. Quando tiver qualquer sintoma, deve-se procurar atendimento médico, porque é preciso dar o diagnóstico. E é preciso cuidar da casa. Não pode deixar água parada”, acrescenta.

O pedreiro Raimundo Afonso teve dengue há seis meses. Os sintomas da doença eram tão fortes que ele teve de passar cinco dias internado. “Eu não podia nem andar com muita dor no corpo e febre”, lembra.

Na rua da casa dele, sem saneamento, há uma poça de água que nunca seca. O local é perfeito para a proliferação do mosquito. Com medo das doenças, a própria população ajudou a aterrar a rua. Segundo eles, os casos diminuíram.

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