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Período chuvoso potencializa doenças respiratórias, alerta especialista

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As chuvas e as variações de temperaturas podem trazer  consequências bem desagradáveis para a saúde, aumentando a incidência das doenças respiratórias. É importante manter a carteira de vacinação atualizada, para as crianças e complementar a vacinação com aquelas doses fora das campanhas, aos idosos, são medidas que garantem a saúde.

Camila Valentim é mãe de quatro crianças, o mais velho de seis anos, Samuel é o que mais gripa neste período de chuvas em Belém. “O Samuel sempre foi mais frágil nesse sentido, ele tem asma, qualquer mudança de temperatura ele entra em crise. Já teve até pneumonia. Eu me preocupo muito, levo sempre ao pediatra”, conta a mãe.

A clínica geral, da Rede Hapvida Saúde, Aparecida Quintanilha explica quais as doenças mais comuns nesse período de chuva. “As doenças virais como gripe, resfriados e as alérgicas como asma, bronquite e rinossinusite são mais frequentes neste período de chuvas por que o ar mais frio acaba irritando as vias áreas e a maior circulação de vírus da gripe e resfriados acabam aumentando o índice de doenças respiratórias. Que por sua vez aumenta também os sintomas alérgicos como coriza e a falta de ar.  Além disso, as oscilações climáticas levam a inversões térmicas quando o ar mais frio (que é mais pesado) desce a superfície e acaba retendo poluentes”.

As doenças alérgicas como rinossinusite em geral apresentam sintomas de tosse seca, espirros, coriza, conjuntivite alérgica, cefaleias frontais, prurido nasal e em alguns casos como a asma a dificuldade respiratória. O resfriado costuma ocorrer no inverno e em tempos de chuva e os sintomas mais comuns são espirros, coriza ou nariz entupido, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. A gripe ocorre mais em períodos de frio e transição de temperaturas e os sintomas mais comuns são a febre, a tosse (geralmente seca), o cansaço, dor de cabeça, dores no corpo e mal estar. E costuma durar entre 3 e 5 dias.

Segundo a médica, é necessário ficar alerta para diferenciar uma gripe ou resfriado da covid-19. Como inicialmente os sintomas podem ser bem parecidos é adequado a procura mais cedo de ajuda médica para avaliação via laboratorial e por imagem para possível diagnóstico diferencial de tais patologias.

“Segundo alguns estudos (Oxford – Reino Unido e Massachussets – Estados Unidos) a disseminação da covid-19 parece ocorrer mais rapidamente no frio, sendo os sintomas mais comuns a febre, a tosse seca podendo progredir para uma dificuldade respiratória. Perda de olfato e paladar (sem esquecer que em uma gripe a congestão nasal também pode levar a perda de olfato). A perda de paladar, afetando principalmente o amargo e o doce( segundo um estudo Europeu publicado na revista Rhinology) é mais característico para Covid-19. Mas em caso de dúvidas, é melhor realizar o teste de PCR para SARS-Cov Covid-19”, orienta Aparecida Quintanilha.

A médica ainda alerta que quando os sintomas respiratórios derem sinais de piora como dispneia somados a queda de saturação de oxigênio, febres recorrentes, dores intensas no corpo e aparecimento de sintomas gastrointestinais como náuseas, vômito e diarreia associados, o paciente deve procurar ajuda médica e suporte hospitalar

Nos casos leves de resfriado e gripes, a orientação é: repouso, boa alimentação, medicamentos sintomáticos e no caso de infecção bacteriana associada, o uso de antibióticos adequados, com receita médica.

Fonte: Portal Roma News

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