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Queda de energia provoca pane elétrica no Hospital Regional Público da Transamazônica

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Familiares de pacientes internados com Covid-19 no Hospital Regional Público da Transamazônica (HPRT), em Altamira, região do Xingu no Pará, relatam que uma queda de energia atingiu a cidade na noite do último sábado (20).

Em nota da Equatorial Energia, concessionária responsável pelo fornecimento à unidade hospitalar, mas ainda aguardava resposta até a última atualização da reportagem.

Segundo parente de um internado, que preferiu não se identificar, a queda ocorreu da noite do último sábado para madrugada de domingo, dia em que Altamira atingiu a marca de 200 mortes por complicações da Covid-19.

“O hospital tem gerador, mas nos disseram aqui que ele não havia funcionado quando tentaram, daí depois conseguiram. É um absurdo, pois estamos em uma região que produz energia, e é onde a energia é mais cara. Quando mais precisamos, não temos”.

O hospital está com todos os 20 leitos de UTI ocupados e fica a cerca de 60 km de distância da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde Municipal de Altamira, 4 pacientes aguardam por leitos clínicos e 6 pacientes precisam de leitos de UTI na cidade.

A Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou a queda de energia, mas não informou quando ocorreu e quando foi solucionado o problema. Em nota, a secretaria disse apenas que “não houve qualquer intercorrência na assistência prestada aos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital”.

Já a Pró-Saúde, organização social que administra o hospital, informou em nota que a queda ocorreu entre 20h e 23h e que “a interrupção não afetou o funcionamento do hospital em razão dos geradores da unidade, que são acionados automaticamente, garantindo a continuidade da assistência”. Ainda segundo a nota, “demais instabilidades na rede, ao longo da noite, também não afetaram a unidade”.

A Pró-Saúde informou também que “os equipamentos de suporte à vida, como respiradores, possuem baterias que mantêm o funcionamento durante eventuais intercorrências” e que “não foram registrados óbitos de pacientes neste período”.

Fonte: G1 Pará

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