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Sespa afirma que unidades de saúde estão prontas para vacinar a população em todo o Pará

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Por causa da pandemia de Covid-19, a procura pelas vacinas nos postos de saúde se reduziu e muitas pessoas deixaram de se imunizar. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) alerta que 16 doenças podem ser evitadas por meio da vacinação e convoca a população para que retorne às unidades básicas de saúde municipais para imunizar-se. Isso é fundamental para que o Estado alcance as metas de cobertura vacinal.

“O Pará faz parte do Programa Nacional de Imunização e libera mensalmente aos 144 municípios uma quantidade de vacina, conforme o contingente populacional de cada cidade, de acordo com as faixas etárias que fazem parte do calendário. Todos os municípios já estão abastecidos”, garante o diretor do Departamento de Epidemiologia da Sespa, Bruno Pinheiro.

Para que a população se sinta segura e volte a participar das campanhas de vacinação, é importante que todas as medidas preventivas em relação ao coronavírus sejam tomadas. “As unidades de saúde seguem as recomendações e restrições do Protocolo de Segurança da Covid-19, especialmente nos cuidados para evitar aglomerações, promovendo agendamentos e medidas de distanciamento social necessárias. O uso de máscaras e álcool em gel também é fundamental”, alerta o diretor.

Dentre as doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação, a Sespa alerta para importância do bloqueio vacinal, especialmente contra o sarampo e contra a gripe.

SARAMPO

“Toda a população está convidada a se vacinar contra o sarampo para que a gente possa bloquear o surto da doença. O foco principal da nossa campanha são jovens de 20 a 49 anos, que é a faixa etária da população com o maior número de casos registrados. Mas toda a população do Estado pode ser vacinada”, afirma o diretor da Sespa. “Vacinamos desde os menores de um ano, que fazem a chamada dose 0 e depois realizam a dose de reforço, a partir de um ano de idade”, completa.

A Campanha de Vacinação contra o sarampo tem como foco principal 18 municípios que registraram os maiores números de casos. O governo do Estado trabalha de forma integrada com esses municípios, que, além da campanha, realizarão, a partir do mês de agosto, uma nova atividade de varredura para bloquear a disseminação do surto.

“Realizaremos visitas de casa em casa, conforme contatos de familiares de casos já diagnosticados de sarampo e também os contatos sociais, ou seja, a vizinhança dessas casas. Além da campanha nas unidades, a visita em cada casa é mais uma forma de proteger a população para cercar e bloquear a cadeia de transmissão da doença”, assegura o diretor.

Essa ação alcançará os municípios de Abaetetuba, Ananindeua, Augusto Correa, Barcarena, Belém, Benevides, Bragança, Breves, Cametá, Castanhal, Curuçá, Igarapé-Miri, Mãe do Rio, Marabá, Marituba, Moju, Novo Repartimento e Parauapebas.

GRIPE

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe se encerrou oficialmente na última sexta-feira (17), mas as doses de vacina continuarão disponíveis nas unidades de Saúde para os grupos prioritários, até acabar o estoque. O Pará está com cobertura vacinal de 75% da meta, mas precisa alcançar pelo menos 90% do público-alvo.

De acordo com o “Vacinômetro” do Ministério da Saúde, a Campanha de Vacinação contra a Gripe está com as seguintes coberturas vacinais: crianças (48%), gestantes (58%), puérperas (71%), indígenas (71%) e pessoas de 55 a 59 anos (65%). A meta de idosos vacinados foi superada com cobertura de 115% e a meta de trabalhadores de saúde também foi superada com cobertura de 109%.

Qualquer pessoa dos grupos prioritários que não se vacinou nas etapas anteriores ainda pode imunizar-se. A Sespa convoca principalmente as crianças de seis meses a seis anos, uma vez que ainda faltam ser vacinadas cerca de 430 mil crianças. É importante levar a caderneta de vacinação.

RESPONSABILIDADE

A Divisão de Imunização do Estado é responsável por programar, coordenar e gerenciar as campanhas de vacinação em parceria com os 144 municípios do Pará, promovendo capacitações do corpo técnico para a aplicação das vacinas e o gerenciamento das informações no sistema. Os municípios devem manter o sistema atualizado para o controle das metas a serem alcançadas pelo Estado.

“O papel do Estado é administrar e fazer a distribuição das vacinas, enquanto os municípios promovem a estrutura da sala de vacina ativa nas unidades de Saúde e o profissional técnico capacitado para atender a população”, informa o diretor.

Fonte: Agência Pará

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