Nos últimos dias 5, 6 e 7 de abril, ocorreu na aldeia Khãnh, na Terra Indígena Trincheira Bacajá, o Festival Cultural Berê Xikrin: Kwyrykangô. O evento reuniu mais de 300 indígenas de aldeias Xikrins do local. Além de celebrar danças, cantos, pinturas, dentre outras expressões culturais, o momento também celebra a fertilização da mandioca, por isso o nome Kwyrykangô, que significa “festa da mandioca”. O festival conta com o patrocínio da Equatorial Pará e do Banco Itaú, via Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).
Foto: Divulgação
O festival também tem como objetivo o fortalecimento da cultura dos povos Xikrins, e repasse de conhecimento dos anciãos para as gerações mais novas. Neste ano foi possível realizar o registro dessas tradições, com a gravação de um documentário que será exibido em escolas, mantendo a tradição e auxiliando na difusão da cultura dos povos Xikrins. Durante a festividade, além dos momentos de dança, pintura, caça, entre outros, também foram escolhidas três crianças aniversariantes para serem especialmente homenageadas, juntamente com suas famílias.
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Segundo o presidente da Associação Berê, Bep Kamaty Xikrin, o evento é uma forma de fortalecer sua cultura.
“O metoro (festival) Kwyrykangô tem uma importância muito grande para nós, porque gera o fortalecimento do festival, a união das aldeias Xikrin e a proteção da nossa cultura e do nosso modo de viver”, destaca Bep Kamaty Xikrin.
Para Michelle Miranda, analista de Responsabilidade Social da Equatorial Pará, o momento é de celebrar a cultura dos povos Xikrins da TI Trincheira Bacajá.
“Para nós da Equatorial Pará é um momento ímpar. Poder participar ativamente de uma celebração tão importante e que auxilia o fortalecimento da cultura dos povos Xikrins da TI Trincheira Bacajá é um momento para ficar na história, nos enche de orgulho ter esse evento no estado”, comemora Michelle.
