Mensagens em grupos de notícias relatam que dois homens, em um veículo preto, estariam se apresentando como advogados e oferecendo serviços para as famílias dos detentos mortos no massacre no Centro de Recuperação Regional De Altamira, no dia 29 de julho. Os dois estariam garantindo valores altos de indenizações aos familiares.
“Totalmente vedado esse tipo de prática, de advogado abordar dessa forma as famílias. Nós não concordamos com esse tipo de trabalho e quando é um pronunciamento oficial da OAB terá sempre um porta voz. É inverídico isso. Quem for abordado pode nos procurar”, explica Evander Fotenele, presidente da comissão de direitos humanos da OAB em Altamira.
Fontenele explica que após um episódio como o massacre, muitas pessoas aproveitam o momento de dor e luto das famílias para aplicarem golpes. Ele alerta que as famílias precisam ter cuidado e sempre buscar informações sobre o possível profissional ou até mesmo procurar a OAB em Altamira para tirar dúvidas. “Advogados que talvez não são da cidade e outros que tentam se passar por advogados. Por isso é necessário ter atenção, ver se tem registro na OAB. Mas fica o alerta para que não aceitem esse tipo de serviço”, conclui.
Fonte: Confirma Notícia
