O corpo de Gecy Alves Né, de 84 anos, foi velado durante a tarde da última sexta-feira e neste sábado, 07, na residência, onde ele morava há vários anos, no final da Rua7 de Setembro, em Altamira.
Durante o velório, familiares e centenas de amigos estiveram no local para prestar as últimas homenagens.
Antes do cortejo fúnebre, um culto e orações marcaram a despedida de Gecy Né.
Em seguida, dezenas de pessoas seguiram a pé até o Cemitério São João Batista, que fica no Centro da cidade.
No sepultamento houve mais homenagens. Alguns filhos e a esposa dele agradeceram a solidariedade que receberam nesse momento de dor e, em uma só voz, cantaram a música Asa Branca, de Luiz Gonzaga, que ele tanto gostava.
O corpo foi sepultado em um jazigo da família, sob muitos aplausos.
Gecy Né faleceu na última quinta-feira, 05 de agosto, na capital do estado, depois de passar mal, em Altamira, no início da semana. Ele chegou a ficar internado na UPA e foi transferido em uma UTI aérea para o Hospital Beneficência Portuguesa, em Belém, onde não resistiu depois de sofrer três paradas cardíacas.
Gecy Alves Né era natural de Altamira, onde desde criança construiu seu patrimônio e ajudou muita gente. Ele deixa esposa, nove filhos, 15 netos e 30 bisnetos, além de inúmeras amizades construídas ao longo de sua vida.
Por Wilson Soares – A Voz do Xingu
Fotos: Wilson Soares
Comments 1
Esse Homem, foi Patrão do meu Pai, José Mendes. Seu Gecy Né. Formou uma Família, muito digna. Honesto e Trabalhador, era um ser muito Feliz, bem humorado, seu sorriso é uma marca muito forte. Além da inteligência, foi um pioneiro, no comércio, ao longo do Xingu. Seus Filhos, pessoas bem sucedidas, representam muito bem, seu legado. Fica aqui, meus sentimentos, minha gratidão, a esse Altamirense, que nos acolheu, quando chegamos do Maranhão, e éramos ilustres desconhecidos. Saúdo sua Esposa, em especial, companheira da vida inteira, pela longividade do casamento, cumplicidade, e apoio nas horas difíceis. Seu Gecy Né, gostava de ouvir meus poemas, me incentivava, quando eu era empregado na Farmácia do Mauro, antes fui seu jornaleiro.
Perdemos uma referência moral, intelectual e humana. Descance em Paz, Mestre em cidadania, em alegria e trabalho. Amém!!