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Seguro-desemprego tem alta de requerimentos no Pará

No país, o mês de agosto também apresentou crescimento de pedidos do benefício

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil
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Em agosto, de acordo com o Ministério do Trabalho e da Previdência, houve aumento do número de requerimentos de Seguro-desemprego no Pará. O crescimento foi de 316 pedidos, em comparação com julho. Enquanto em agosto foram registrados 11.280 requerimentos, no mês anterior foram protocolados 10.964, por trabalhadores moradores no Pará.

A faixa etária de 30 a 39 anos é onde está o maior número de requerentes, com 165.126 pedidos. Em seguida, segundo o painel digital do Ministério do Trabalho, está a faixa etária de 40 a 49 anos, com 101.912 requerimentos, em agosto. E em terceiro lugar estão as pessoas entre 25 e 29 anos, com 95.300 pedidos. Quando a análise é feita por divisão de gênero, os homens aparecem como responsáveis por 62,2% das solicitações, o que significa 307.153 pedidos. As mulheres, por outro lado, figuram com 37,8% (186.645).

Podendo ser consultado pela internet, o Painel de Informações do Seguro-Desemprego aufere também o número de pessoas que têm conseguido solicitar os valores via digital. Dos 11.280 requerentes em agosto, 7.900 fizeram o pedido por meio virtual, o que significa 70% do total. Em julho, a quantidade de requerentes web foi menor, de 7.593 (69,3%).

Em âmbito nacional, o número de pedidos de seguro-desemprego também subiu em agosto. Foram registrados 493.798 requerimentos, um aumento de 6,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, em que houve 463.834 solicitações. No acumulado dos primeiros oito meses do ano, porém, houve uma queda de 17,6%. De janeiro a agosto de 2020, período marcado pelo início da pandemia do coronavírus, foram registrados 4,9 milhões de pedidos ante 4,1 milhões nos primeiros oito meses de 2021.

Agosto também foi o último mês em que esteve em vigor o BEm (Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda), que permitiu que empresas firmassem acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos de trabalho. Tiveram acesso ao benefício 10 milhões de trabalhadores no ano passado e 2,5 milhões neste ano. “Como o BEm prevê a garantia provisória de emprego, certamente isso traz um efeito benéfico sobre as demissões”, afirmou o Ministério, alegando que a política atenuou o número de demissões no período em que vigorou.

O Ministério do Trabalho e Previdência declarou ainda que “os dados mensais de pedidos de seguro-desemprego evidenciam a quantidade de solicitantes no mês” e que o trabalhador pode dar entrada na sua solicitação entre 7 e 120 dias a partir da data da dispensa.

A estudante de Pedagogia Ruanda Barros, de 27 anos, que trabalhava como operadora de Marketing de um hospital de Belém, ficou desempregada em junho deste ano, após trabalhar um ano e oito meses na função. Segundo ela, o modelo atual de solicitação é bastante rápido e eficiente. “Fiz tudo pelo celular. Serão quatro parcelas de R$ 1.193. É menos do que eu ganhava, que era R$ 1.479. Em agosto, recebi a segunda parcela. A minha experiência é de que é uma política eficiente. Agora, estou procurando um novo emprego”, afirma.

De acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF), o Seguro-desemprego é “um dos mais importantes direitos dos trabalhadores brasileiros. “É um benefício que oferece auxílio em dinheiro por um período determinado. Ele é pago de três a cinco parcelas de forma contínua ou alternada, de acordo com o tempo trabalhado”, explica a instituição financeira.

Veja quem possui direito ao benefício:

Trabalhador formal e doméstico, em virtude da dispensa sem justa causa, inclusive dispensa indireta;

Trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador;

Pescador profissional durante o período do defeso;

Trabalhador resgatado da condição semelhante à de escravo.

Fonte: O Liberal

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