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Caso Rita: tribunal do júri condena homem que matou a companheira por ciúmes a 23 anos de prisão

Julgamento foi realizado na quinta-feira (16). Tese de legítima defesa não convenceu.

Makaivo Vieira foi preso um dia após matar a namorada Rita Carvalho — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Makaivo Vieira foi preso um dia após matar a namorada Rita Carvalho — Foto: Polícia Civil/Divulgação
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Passava das 21h de quinta-feira (15) quando o juiz Gabriel Veloso, titular da 3ª Vara Criminal de Santarém, oeste do Pará, anunciou a sentença de Makaivo Santos Vieira. O réu foi condenado a 23 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado pelo assassinato de Rita Carvalho dos Santos. O crime aconteceu no dia 30 de janeiro deste ano, na Floresta Nacional do Tapajós, município de Belterra.

A tese de legítima defesa não convenceu o conselho de sentença. Makaivo disse que Rita pegou a faca durante uma discussão do casal por motivo de ciúmes, e ele para se defender tentou desarmá-la, mas como estava dirigindo não teve total domínio da situação e acabou ferindo a companheira no pescoço por mais de uma vez, provocando a morte dela.

Makaivo Santos Vieira era motorista da Cooperativa da Floresta Nacional do Tapajós e usou uma caminhonete da Coomflona para ocultar o corpo de Rita no município de Rurópolis, região sudoeste do Pará.

Makaivo foi julgado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe (ciúmes), meio que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima, feminicídio em concurso com ocultação de cadáver.

Corpo de Rita estava próximo à caminhonete da Coomflona — Foto: Polícia Civil
Corpo de Rita estava próximo à caminhonete da Coomflona — Foto: Polícia Civil

O crime

O casal Makaivo Santos Vieira, 28 anos, e Rita Carvalho dos Santos, 16 anos, saiu em uma caminhonete da Coomflona na tarde do dia 30 de janeiro deste ano, para levar um irmão de Makaivo da comunidade Prainha até Pini, em Belterra, oeste do Pará. Depois de deixarem o homem em Pini, Makaivo e Rita desapareceram.

Familiares do casal se mobilizaram por meio de redes sociais numa campanha em busca de localizar Makaivo e Rita. A princípio, havia a suspeita de que eles pudessem ter sido sequestrados por causa da caminhonete da Coomflona.

No dia 31, o corpo de Rita foi encontrado próximo à caminhonete em uma área de mata no município de Rurópolis. A vítima apresentava perfuração de faca no pescoço.

Makaivo foi encontrado próximo ao local. Segundo populares, ele tentou fugir mas foi agarrado e entregue à Polícia, sendo conduzido primeiramente para a Delegacia de Rurópolis onde prestou depoimento e confirmou ao delegado Ariosnaldo Vital Filho que matou Rita com uma facada no pescoço em meio a um discussão do casal por ciúmes, dentro do veículo da Comflona, em uma estrada da Flona Tapajós.

O assassino confesso também contou que ficou com o corpo dentro do carro por várias horas até decidir ir para Rurópolis onde abandonou o corpo e o veículo.

Fonte: G1 Santarém

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