O décimo terceiro salário deste ano deve injetar aproximadamente R$ 4,1 bilhões na economia paraense, nas duas parcelas, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Pará fica com a maior parcela do valor distribuído no Norte, respondendo por 40,51% do total de recursos. A região como um todo terá a injeção de R$ 10,1 bilhões, o que representa a menor fatia do montante a nível nacional: 4,7% dos R$ 215 bilhões pagos no país.
Este domingo (20) é o prazo legal para que os empregadores paguem a segunda e última parcela do décimo terceiro salário aos seus trabalhadores. Receberão o benefício, no Pará, 1,8 milhão de pessoas, 43,49% de todos os beneficiários do Norte – 4,2 mi. No Estado, o valor médio a ser pago aos trabalhadores no décimo terceiro, segundo o Dieese, será de R$ 2.078,37.
Especialistas orientam sobre como gastar
Para o economista Marcus Holanda, ao receber o pagamento, a orientação é que a prioridade seja pagar contas em atraso ou as que irão vencer em breve, para não correr o risco de ficar endividado.
O décimo terceiro salário deste ano deve injetar aproximadamente R$ 4,1 bilhões na economia paraense, nas duas parcelas, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O Pará fica com a maior parcela do valor distribuído no Norte, respondendo por 40,51% do total de recursos. A região como um todo terá a injeção de R$ 10,1 bilhões, o que representa a menor fatia do montante a nível nacional: 4,7% dos R$ 215 bilhões pagos no país.
Este domingo (20) é o prazo legal para que os empregadores paguem a segunda e última parcela do décimo terceiro salário aos seus trabalhadores. Receberão o benefício, no Pará, 1,8 milhão de pessoas, 43,49% de todos os beneficiários do Norte – 4,2 mi. No Estado, o valor médio a ser pago aos trabalhadores no décimo terceiro, segundo o Dieese, será de R$ 2.078,37.
Especialistas orientam sobre como gastar
Para o economista Marcus Holanda, ao receber o pagamento, a orientação é que a prioridade seja pagar contas em atraso ou as que irão vencer em breve, para não correr o risco de ficar endividado.
“Na segunda parcela, são descontados os encargos, a primeira vem limpa, então esta última é menor. Mesmo assim, é uma renda adicional e vem para cobrir as despesas do mês que vem, porque o ano começa com vários pagamentos, entre eles, escola, impostos municipais, tem conselho de classe para quem paga, muitas pessoas trocam de carro por conta das promoções, então o ano chega com muitas despesas extras. Se não fiz a programação dessa reserva já vou direcionar o 13º para isso”, sugere o especialista.
Caso o trabalhador não possua contas para pagar, pode usar o dinheiro para investir, seja a longo prazo ou em itens necessários. Guardar o recurso também é uma boa opção, e o economista lembra que uma “reserva” é quando o trabalhador tem guardado de uma a três vezes o valor de seu salário mensal. Contudo, em caso de não haver necessidade de guardar o recurso ou investir, o trabalhador pode usar para seu próprio agrado: compra de passagens e hospedagem em viagens futuras; compra de roupas, sapatos ou acessórios; ou os presentes de Natal para a família.
“Em um ano como este que vivemos, também é importante alegrar os familiares. Então, de forma consciente, é uma oportunidade de comprar algo novo ou presentear os entes queridos”, orienta Marcus.
Já o assessor de investimentos Maurício Paiva indica a aplicação financeira para este fim de ano. Segundo ele, a média de R$ 2 mil pode ser investida em vários produtos do mercado.
“É interessante observar a necessidade de liquidez para o investimento: se for necessário resgatar o dinheiro em um prazo inferior a 12 meses, sugiro investir no tesouro direto pela liquidez e segurança do investimento. Caso o investidor tenha perfil agressivo e não tenha necessidade de liquidez, existe a sugestão de aplicar em renda variável para o longo prazo, onde, historicamente, os rendimentos são maiores que a renda fixa”, indica.
Maurício ainda ressalta que a quantia não é considerada pequena para investimentos a longo prazo. “Hoje os custos diminuíram consideravelmente, já não são mais impeditivos”.
Trabalhadoras vão usar dinheiro extra para comprar o que precisam
Embora a pandemia tenha afetado o orçamento da auxiliar de escritório Thays Santos, de 30 anos, ela e o marido, o autônomo Marcelo Barra, de 39 anos, já conseguiram se reestabelecer financeiramente. Grávida de seis meses, Thays usou a primeira parcela do décimo terceiro salário, paga em novembro, para comprar alguns itens antes da chegada da filha. Já a parcela de dezembro, que ainda não usou, será usada para ajudar Marcelo a comprar o restante dos itens.
Todo ano, Thays utiliza o décimo para comprar o que mais precisa no momento. “Como recebemos o adiantamento em novembro, geralmente, uso uma parte para despesas extras de final de ano, como ceia e presentes, e o restante reservo juntamente com a parcela de dezembro, para o ano seguinte, caso tenha em vista alguma coisa nova para comprar. Sempre tem liquidação nas duas primeiras semanas do ano. Ou utilizo o valor quando tem um mês mais apertado”, contou.
A vendedora Maria Clara Nava, de 24 anos, por outro lado, vai usar o recurso este ano para investir no empreendedorismo. Ela não foi afetada de forma grave pela pandemia do novo coronavírus, então não adquiriu despesas extras e o dinheiro do final do ano está livre. “Costumo sempre usar o décimo para viagens futuras, mas este ano decidi investir em alguma coisa que me possibilite empreender”.
Fonte: O Liberal