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Conselhos de Enfermagem pedem contratação emergencial de profissionais

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O Conselho Regional de Enfermagem do Pará integrou comitiva formada por Conselho Federal e Conselhos Regionais de Enfermagem, a qual entregou na última quarta-feira, (18), ofício ao Ministério da Saúde requerendo medidas e providências para a proteção dos profissionais de Enfermagem e garantia da assistência à população frente à pandemia do novo Coronavírus (COVID-19).

Os representantes dos conselhos foram recebidos pelo diretor do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DEGTS), Alessandro de Vasconcelos.

Uma das medidas requeridas, além da disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e capacitação para o uso, é que o Ministério da Saúde disponibilize recursos para a contratação emergencial de profissionais de Enfermagem. Levando em consideração o subdimensionamento crônico, que já existe tanto no setor público quanto privado, e deve ser agravado pela pandemia, com aumento da demanda e adoecimento das equipes.

“Nós somos profissionais de Saúde, principalmente a Enfermagem e os médicos, somos o Exército nesta guerra contra o coronavírus”, afirmou o diretor do DGETS. “Entendemos que temos uma série de falhas crônicas no sistema, e que os EPIs são um problema sério. O Ministério da Saúde se antecipou à compra de EPIs e respiradores, e já estamos recebendo o material. Mas sabemos que, em um país com 200 milhões de habitantes, é preciso racionalizar o uso para evitar que, dependendo da curva de transmissão, faltem insumos”, afirmou Vasconcelos.

Governo estuda antecipar graduação – “O Ministério da Educação já fez um apelo para que as faculdades que interromperam os cursos de Saúde, de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Medicina chamem de volta os alunos, porque esses alunos vocacionados para assistência serão muito úteis. Sabemos que, numa primeira onda, parte dos profissionais entrará em quarentena, e precisaremos desta segunda onda de profissionais”, ressaltou o diretor do DEGTS. “Estamos estudando a viabilidade de antecipar a graduação de alunos no ciclo final”, afirmou Vasconcelos, lembrando o exemplo da Itália, onde foi antecipada a graduação. “A força dos recém-formados é essencial. Esses jovens, se infectados, tenderão a ter sintomas mais brandos”, ressaltou.

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