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“Não fiquem nervosos por qualquer espirro”, diz infectologista

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A chegada do período chuvoso é sempre sinônimo de doenças sazonais que todos os belenenses conhecem bem, como a gripe e o resfriado. A diferença de 2020 para os outros anos é que a atenção deve ser redobrada para evitar confusões com os sintomas do novo coronavírus.  É o que explica a infectologista Helena Brígido.”Todas as doenças respiratórias possuem sintomas parecidos, como febre, nariz entupido, dor no corpo e de garganta. É difícil diferenciar, mas apesar deste cenário da covid-19, é importante que as pessoas não fiquem nervosas por qualquer espirro”, afirma ela.

A infectologista lembra da importância de não ceder ao ímpeto de ir a uma Unidade de Saúde ou Pronto-Socorro no primeiro sintoma. O motivo: lá há uma quantidade maior de pessoas doentes e todos tendem a ficar mais expostos a qualquer tipo de vírus. “É natural que as pessoas fiquem preocupadas, mas elas precisam pensar: Já tive covid-19? Estive em contato com alguém que estava com sintomas de Covid-19? Se não, não vale a pena ir para a Unidade de Saúde. As chances de ser uma gripe ou resfriado sazonal são grandes”, lembra.

Outros fatores que ajudam a identificar a covid-19 são as alterações no olfato ou paladar, obstrução nasal e dificuldades para respirar, assim como a taxa de alteração do oxigênio abaixo de 93%. “Na dúvida, vale ir ao consultório médico para exames”, afirma Helena.

Mesmo após ter certeza de que eventuais espirros e tosses não sejam decorrentes do novo coronavírus, Helena alerta: minimizar as outras gripes não é correto. A médica deixa claro que as gripes podem ser perigosas e que as pessoas tendem a ficar mais vulneráveis nesta época do ano. Portanto, é difícil escapar, mas isso não significa que cuidados não possam ser tomados.

“É impossível ficar totalmente protegido, a não ser que você fique em uma bolha de plástico. Mas algumas atitudes simples fazem a diferença no dia a dia, como manter os lugares arejados, ter uma alimentação saudável e se hidratar”, aconselha. Em conjunto com essas práticas, o uso de máscaras (e a troca e higienização constante delas) bem como o distanciamento social e a lavagem de mãos seguem como os principais remédios: “Se proteger do coronavírus é também, por tabela, se proteger de várias outras doenças”, conclui Brígido

Fonte: O Liberal

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