Menu

Seduc e Unicef discutem implantação de centro educacional para refugiados

Continua após a publicidade
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e o Fundo das Nações Unidades para a Infância (Unicef) começaram a discutir, na segunda-feira ,27, a parceria para a implantação do Centro Estadual de Referência Educacional para imigrantes, refugiados e indígenas. A proposta foi apresentada pela secretária-adjunta de ensino da Seduc, Ana Paula Renato, aos representantes do Unicef e da Aldeias Infantis SOS Brasil.
Segundo a secretária adjunta, o Centro tem como princípio promover e facilitar a essa parcela da população o acesso aos protocolos de cidadania, respeitando a interculturalidade, as especifidades sociourbanas e o multilinguismo a partir de um atendimento diferenciado. “A ideia é garantirmos a certificação de escolaridade dessas pessoas, tanto no campo dos saberes quanto nas competências pedagógicas”, explicou Ana Paula.
Pela proposta, o Centro atenderia todo o fluxo escolar do ensino fundamental ao médio, oportunizando o atendimento integral a toda a família. O atendimento será multidisciplinar com profissionais de diversas áreas, mas também personalizado para crianças, jovens e adultos. O centro também será um espaço de profissionalização com a oferta de cursos em diversas áreas, como corte e costura, panificação, informática e serigrafia, entre outros. O objetivo é inseri-los no mercado de trabalho.
Para tanto, a Seduc pretende buscar parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Defensoria Pública, órgãos de assistência social E Ministério Público Federal. A Seduc já realiza, desde 2018, o acompanhamento educacional na modalidade educação de jovens e adultos aos indígenas venezuelanos da etnia Warao, refugiados em Belém. As aulas ocorrem o ano todo na Escola Estadual Cordeiro de Farias. Ano passado, 105 alunos Warao foram atendidos e certificados pela secretaria. Porém, há a necessidade de atender não somente os adultos, mas as famílias como um todo.
O Centro será o primeiro do Brasil a prestar assistência educacional com essa amplitude a refugiados e imigrantes. “O Centro será um grande avanço para os imigrantes e indígenas, em especial os Warao. A escolaridade e o mercado de trabalho são essenciais para inseri-los na sociedade”, afirmou o especialista em educação do Unicef, Ângelo Damas.
Fonte: Portal Roma News

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Conteúdo protegido.