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Corpo de Bombeiros alerta sobre brincadeira de soltar pipas

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O Corpo de Bombeiros do Pará alerta sobre a necessidade de cuidados com a brincadeira de soltar pipas, muito popular nesse período do ano em que são registrados acidentes com as chamadas linhas enceradas. A prática também gera aglomeração e isso deve ser evitado nesse cenário de pandemia.

Em geral, os praticantes da brincadeira de soltar pipas, principalmente, crianças e adolescentes correm atrás das pipas sem observar se o caminho é seguro, como atravessar ruas e passar por buracos para evitar incidentes.

Oficial do Comando Geral do Corpo de Bombeiros do Pará, capitão Israel Souza exlica que o “cerol tradicional é uma mistura de cola com pó de vidro, normalmente de bulbos de lâmpadas. O propósito de encerar as linhas é o de torná-las cortantes na hora do confronto entre pipas mas em contato com o corpo humano, o material também pode provocar cortes e lesões graves”.

“Os casos de acidentes com esse tipo de produto, geralmente, são acidentes graves. Então de imediato, acione socorro com o Corpo de Bombeiros no número 193 ou 192 do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)”, orientou o capitão bombeiro Israel Souza.

Além dos acidentes graves, as pipas provocam interrupção na rede elétrica, quando enroscadas em cabos e postes. Segundo a Equatorial Pará, empresa responsável pela distribuição de energia em todo o estado, nos primeiros seis meses de 2020, já foram contabilizados, no Pará, mais de 3.200 casos de falta de energia motivados por pipas em contato com a rede elétrica.

Um levantamento feito pela Equatorial Pará mostra que a capital, Belém, foi a cidade que registrou o maior número, com 485 casos; seguida de Santarém, oeste do Pará, com 300 casos. Em Ananindeua, na Região Metropolitana, houve 171 casos.

Os Bombeiros orientam que no contexto de pandemia, é recomendável priorizar brincadeiras em que não seja necessário sair de casa. Além disso, a energia elétrica é ainda mais essencial, principalmente para unidades básicas de saúde, hospitais e residências, e o impacto na interrupção do fornecimento é preocupante.

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