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Campanhas de vacinação contra sarampo e poliomielite encerram abaixo da meta

Foto: Divulgação
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Encerraram, nesta quarta-feira (30), no Pará, as Campanhas de Vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite. No entanto, ambas tiveram resultados abaixo da meta. Para o sarampo, o ideal  era vacinar 95% de um total de 3.485.894 pessoas, da faixa etária de 20 a 49 anos, porém, só foram imunizadas 971.605, correspondendo a apenas 27,7% do total. Em relação à poliomielite, o ideal era vacinar 95% de 595.688 crianças, de 1 a 4 anos, mas foram imunizadas 379.541, ou seja, 61,64% da meta.

As campanhas começaram no dia 24 de agosto e foram prorrogadas três vezes. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), apesar do encerramento deste período de ações mais incisivas, as vacinas continuam disponíveis nas salas de vacinação de todas as unidades básicas de saúde do estado, no horário normal de atendimento.

O Departamento de Epidemiologia da Sespa reforçou que as unidades básicas de saúde continuam com estoques disponíveis de vacina para rotina de vacinação de crianças, jovens, adultos e idosos. E fez um apelo para que as famílias procurem atualizar o esquema vacinal das crianças e adolescentes, pois estão sendo acometidas pelo sarampo, hoje, exatamente as pessoas que não tomaram vacina no passado.

Ações

Além de assegurar a distribuição dos imunobiológicos e insumos (seringas e agulhas) necessários para a vacinação da população em todo território paraense, a Sespa informou que presta assessoria direta aos 13 Centros Regionais de Saúde, com capacitação, avaliação e monitoramento para o alcance das coberturas vacinais nos municípios de jurisdição de cada centro e tem orientado as gestões municipais a adotarem novas estratégias para resgatar as baixas coberturas vacinais.

Entre essas estratégias estão: fazer triagem dos pacientes para elegibilidade à vacinação; ampliar horários de atendimento mais convenientes ao comparecimento às unidades de saúde; realizar palestras educativas para vencer a resistência dos pais ou da comunidade às imunizações; avaliar as necessidades de imunização durante as consultas clínicas; oferecer vacinas para aqueles que procuram uma unidade de saúde ou farmácia; fortalecer o conhecimento sobre as vacinas e combater a desinformação sobre imunização na internet e nas redes sociais.

Fonte: O Liberal

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