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Pará já tem 85% dos leitos para pacientes com covid-19 ocupados

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De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), 85% dos leitos disponíveis para pacientes com covid-19 já estão ocupados no estado. Em entrevista nesta quinta-feira (16), o secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, em isolamento domiciliar, alertou que “a velocidade do comprometimento da rede hospitalar está diretamente relacionada ao número de casos; quanto mais pessoas circulando, quanto mais pessoas contagiadas, mais chances nós temos de ter casos graves, infelizmente, é o que está acontecendo”.

O secretário Alberto Beltrame afirmou que o Estado do Pará como um todo está em uma situação relativamente boa, “mas o sistema de saúde de Belém começou a ser comprometido nos últimos dois dias”. “Nós estamos com uma lotação plena praticamente dos leitos de UTI , mas como nós havíamos anunciado, o nosso plano de contingência está sendo colocado em prática. Nós estamos montando novos leitos de UTI,  e eu anuncio que hoje (16) à tarde teremos mais 10 leitos de UTI montados no Hospital Abelardo Santos, à noite mais10 leitos, portanto, mais 20 leitos no dia de hoje. E acabei de falar com o Ministéro da Saúde que está nos enviando mais 20 kits de respirador e monitor, que estão no Aeroporto de Guarulhos (SP) para serem despachados para cá”, afirmou o secretário.

O Governo do Estado e a Prefeitura de Belém, como disse o secretário,  tem adotado estratégia para esvaziar leitos de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e de hospitais de Pronto-Socorro. Nesse contexto, o Hospital de Campanha, no Hangar, é para atendimento de casos leves e moderados. Até o começo da tarde desta quinta-feira, havia 19 pacientes leves e moderados no Hangar, aguardando-se a chegada de mais 7. Quatro pacientes pioraram e tiveram de ser levados para o Hospital Abelardo Santos, referência em cuidado intensivo. Cinco altas ocorreram no hospital de campanha.

Com a chegada dos respiradores que está programada até o dia 27 deste mês, haverá uma capacidade melhor de resposta aos casos graves. Até lá, o Estado utiliza a sua estrutura montada, inclusive, remanejando leitos e cumprindo o plano de contingência. “É importante que as UPAs e de pronto-socorro não entrem em colapso, porque aí as pessoas não vão ter alternativa de entrada no sistema, e isso cria uma descoberta adicional.

Fonte: O Liberal

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