A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (7/6) a prisão de um madeireiro suspeito de desmatar e operar de forma clandestina extraindo madeira ilegal no município de Breves, no Arquipélago do Marajó, no Pará.
A ação foi realizada pela “Força-tarefa Amazônia Segura” e apreendeu mais de 1.150 metros cúbicos de madeira ilegal, além de maquinários e materiais que não tinham comprovação de origem.
“Quando há muitos alertas de desmatamento no monitoramento por satélite, as madeireiras que operam na ilegalidade, de forma clandestina, estão sempre com pátio cheio de madeira ilegal. São esses criminosos que fazem a receptação de madeiras retiradas de local de Floresta Amazônica, causando ime nso impacto ambiental e climático para a população”, explicou o delegado Iuri Castro da Força Tarefa Amazônia Segura da PCPA.
Os agentes da operação intitulada “Madeira Fantasma” ainda realizaram a inspeção do pátio da empresa, onde foram encontrados 532,32 metros cúbicos de madeira serrada e 619,6471 metros cúbicos de madeira em tora.
O material não tinha nenhuma comprovação de origem e para a regularização seria necessário um cadastro para ser catalogado nos dados do Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora).
Além das irregularidades, a empresa operava sem uma licença ambiental válida. O material apreendido, incluindo o maquinário utilizado, foi confiscado pelos agentes.
O madeireiro preso em flagrante vai responder pelos crimes relacionados ao tráfico e receptação de madeira ilegal.
Segundo a PC, a operação segue em andamento e terá novas fases previstas para intensificar o combate ao desmatamento ilegal na região amazônica.
As informações são do G1 Pará