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100 dias para o Enem 2018: ainda dá tempo de começar a estudar? Veja dicas para montar roteiro de estudo

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Faltam só 100 dias para a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Passou rápido, né? A maioria dos candidatos começou a estudar lá no começo do ano. Mas, como sempre, tem também a turma que vai começar a preparação só agora. Ainda dá tempo de se dedicar e garantir uma boa pontuação — especialmente para quem quer um curso menos concorrido.

Pensando em ajudar quem deixou tudo para a última hora, o G1 conversou com professores e coordenadores de três cursinhos para saber: já que não vai dar tempo de estudar tudo o que pode cair, o que deve ser priorizado? E, já que falta pouquíssimo tempo, o que deve ser feito para que o estudo renda bastante até 4 de novembro, dia da primeira avaliação?

Uma das dicas fundamentais citadas por todos os entrevistados é treinar fazendo exercícios das provas dos anos anteriores. Desta forma, o candidato vai dominar o estilo da avaliação, a forma como as perguntas são feitas e como são escritas as opções de respostas.

Também é muito importante que o candidato saiba a que curso vai concorrer porque o peso das questões muda de acordo com a área escolhida. “Se um estudante quer prestar Jornalismo ou Letras, por exemplo, provavelmente as suas notas em Linguagens e Redação vão valer mais na hora do cálculo da média”, orienta Ana Paula Dibbern, coordenadora do Cursinho Maximize.

No Enem, o total de acertos no gabarito é diferente da nota final. A Teoria da Resposta ao Item (TRI), usada na correção, não beneficia quem acerta somente as questões mais difíceis. Por isso, é recomendado que o candidato vá ‘pulando’ os exercícios considerados mais espinhosos e se dedique aos que ele percebe que são mais tranquilos.

“Desta forma, você ganha agilidade para ler a prova inteira e, se tiver que chutar, chuta tendo lido a prova inteira”, explica Vinícius de Carvalho Haidar, coordenador do Curso Poliedro. Ele apontou que o planejamento semanal que vai determinar o que você vai fazer em cada dia também é muito importante.

Veja, abaixo, três listas com o que mais foi cobrado no Enem nos últimos anos.

  • A primeira foi elaborada pelo Curso Poliedro e contém o percentual que representa o quanto aquele conteúdo caiu nas últimas 5 edições do Enem;
  • A segunda lista foi elaborada pelos professores da Oficina do Estudante, e contém também dicas de estudo;
  • A terceira lista é do Cursinho Maximize, e traz um resumo do que mais foi cobrado no Enem nos últimos anos.
  • CONTEÚDOS MAIS COBRADOS – ENEM – ÚLTIMOS 5 ANOS

    Fonte: Curso Poliedro

    Ciências Humanas e suas Tecnologias

    História

    2º reinado – 13%; Era Vargas – 11%; República Velha – 10%; Baixa Idade Média – 8%; Regime Militar – 7%; 2ª Guerra Mundial e suas consequências – 6%; Grécia e Roma – 6%; Reformas e revoluções – 6%; Sistema e economia colonial – 6%; A Grande Depressão e a ascensão do totalitarismo de direita – 4%; Crise do sistema colonial – 4%; Governos pós-regime militar – 4%; Revolução Industrial e Iluminismo – 4%; A república populista – 3%; 1º Reinado – 1%; 2ª Revolução Industrial e 1ª Guerra – 1%; Administração colonial – 1%; Baixa Idade Média e Grandes Navegações – 1%; Ideais políticas e sociais do século XIX – 1%; O processo de independência – 1%.

    Geografia

    Do meio natural ao meio técnico – 18%; Urbanização – 14%; Clima – 9%; Meio ambiente – 9%; Agricultura e pecuária – 6%; Geopolítica – 6%; Relevo e solo – 6%; Vegetação – 5%; África – 4%; Crescimento populacional do Brasil – 4%; Fontes de energia: a eletricidade e matrizes energéticas – 4%; Oriente Médio – 4%; Cartografia – 2%; Dinâmica da crosta terrestre – 2%; Fontes de energia: combustíveis fósseis e naturais – 2%; Regionalização do Brasil – 2%; Blocos supranacionais – 1%; Estados Unidos e Canadá – 1%; Globalização – 1%; Hidrografia – 1%; Rússia e China – 1%.

    Filosofia

    Filosofia Clássica – 37%; Filosofia Moderna – 20%; Filosofia Contemporânea – 13%; Escola de Frankfurt – 7%; Immanuel Kant – 7%; Nietzsche – 7%; Renascimento – 7%; Sartre – 3%.

    Sociologia

    Cultura e Educação – 32%; Sociologia contemporânea – 18%; Cidadania – 16%; Indústria Cultural – 13%; Max Weber – 8%; Capitalismo – 3%; Comte, Darwin e Durkheim – 3%; Movimentos sociais – 3%; Política, poder e estado – 3%; Sociologia geral – 3%.

    Ciências da Natureza e suas Tecnologias

    Física

    Resistores – 13%; Acústica – 8%; Ondulatória – 8%; Calorimetria – 7%; Energia, trabalho e potência – 7%; Análise gráfica de espaço, velocidade e aceleração – 6%; Atrito e movimento circular – 4%; Impulso, quantidade de movimento e análise dimensional – 4%; Interferência – 4%; Ondas periódicas – 4%; Forças magnéticas, indução e fluxo – 3%; Gases – 3%; Geradores, receptores, capacitadores e leis de Kirchhof – 3%; Hidrostática – 3%; Introdução à óptica geométrica – 3%; Magnetismo e suas interações – 3%; MHS – 3%; Movimento circular – 3%; Propagação de calor – 3%; Cinemática vetorial – 1%; Dinâmica – 1%; Equilíbrio – 1%; Instrumentos ópticos e óptica da visão – 1%; Introdução à eletrodinâmica – 1%; Refração e lentes – 1%.

    Química

    Estados físicos, sistemas e misturas – 11%; Forças intermoleculares – 11%; Eletroquímica – 9%; Leis ponderais e estequiometria – 9%; Polímeros – 6%; Radioatividade – 6%; Recursos orgânicos – 6%; Funções inorgânicas (sais e óxidos) – 5%; Isomeria – 5%; Soluções – 5%; Equilíbrio químico – 4%; Termouqímica – 4%; Cinética química – 3%; Compostos orgânicos – 3%; Introdução à química orgânica – 3%; Oxirredução – 3%; Reações inorgânicas – 3%; Equilíbrios, hidrólise e solubilidade – 1%; Funções inorgânicas (ácidos e bases) – 1%; Modelos atômicos e distribuição eletrônica – 1%; Propriedades periódicas dos elementos – 1%; Teoria atômico-colecular – 1%.

    Biologia

    Crescimento populacional – 12%; Genoma humano – 8%; Organização celular – 8%; Ecossistema – 7%; Relações ecológicas – 7%; Bioenergética – 5%; Mutações gênicas e cromossômicas – 5%; Sistema digestório e vitaminas – 5%; Sistema imunitário – 5%; Hematologia – 4%; Bioma – 3%; DNA e RNA – 3%; Fundamentos da ecologia – 3%; Reino Vírus – 3%; Biogênese e abiogênese – 1%; Classificação dos seres vivos – 1%; Evolução – 1%; Excreções – 1%; Filo Chordata – 1%; Genética – 1%; Genética de populações – 1%; Nutrição e secreção vegetal – 1%; Reino Monera – 1%; Sistema circulatório – 1%; Sistema endócrino – 1%; Sistema reprodutor – 1%; Sistema respiratório – 1%; Tecidos epiteliais e conjuntivos – 1%; Transporte e sustentação em plantas – 1%; Verminoses – 1%.

    Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

    Português

    Modernismo no Brasil: 2ª geração – 14%; Modernismo no Brasil: 3ª geração – 14%; Origens do Realismo e Realismo machadiano – 11%; Orações coordenadas – 9%; Parnasianismo e Simbolismo – 9%; Quinhentismo, Barroco e Arcadismo – 9%; Verbo – 9%; Pontuação – 6%; Preceitos básicos dos estudos literários – 6%; Classe de palavras – 3%; Modernismo no Brasil: 1ª geração – 3%; Orações subordinadas – 3%; Pré-modernismo – 3%; Trovadorismo, Humanismo e Classicismo – 3%.

    Interpretação de texto

    Ambiguidade e semântica – 25%; Funções da linguagem – 16%; Variação linguística – 14%; Tipos de texto – 13%; Aspectos do texto – 12%; Intertextualidade – 9%; Coesão – 4%; Expressão – 4%; Categorias de mundo – 1%; Figuras de linguagem ligadas ao aspecto semântico – 1%; Narratividade – 1%.

    Matemática e suas Tecnologias

    Porcentagem e Matemática Financeira – 11%; Grandezas proporcionais e médias algébricas – 10%; Problemas de 1º e 2º graus – 8%; Prismas – 7%; Noções básicas de Estatística – 6%; Análise combinatória – 5%; Funções – 5%; Área das figuras planas e polígonos – 5%; Potenciação e conjuntos numéricos – 5%; Probabilidade – 5%; Aritmética – 4%; Cilindro e cone – 4%; Conceitos básicos de geometria analítica – 3%; Cônicas – 3%; Diedros e triedros – 2%; Funções trigonométricas (seno e cosseno) – 2%; Logaritmos – 2%; Quadriláteros notáveis – 2%; Tales e semelhança de triângulos – 2%; Função do 2º Grau e inequações – 1%; Tangência e potência de ponto – 1%; Função e equações exponenciais – 1%; Teoria dos conjuntos – 1%; Conceitos básicos de geometria plana – 1%; Sequências numéricas – 1%; Triângulos – 1%.

    CONTEÚDOS MAIS COBRADOS – ENEM

    Fonte: Oficina do Estudante

    Matemática

    Prof. Henrique Villares

    1. Porcentagem e grandezas proporcionais – Aplicações do tópico em situações do dia a dia, principalmente no bom entendimento de parcelamento de compras e pagamentos de contas. Normalmente resolvidas com uma simples regra de três e a proporcionalidade entre grandezas no uso diário.
    2. Estatística – Saber com tranquilidade os nomes Média Aritmética, Média ponderada, Mediana e Moda, além da interpretação e extração de dados de tabelas, gráficos e diagramas.
    3. Áreas de figuras planas – Aplicações em situações reais de cálculo de áreas de terrenos e ambientes edificados.
    4. Equações e funções – Principalmente resolução de equações do Primeiro Grau nos problemas do cotidiano. Quanto à funções, interpretação de gráficos e aplicação das funções do primeiro grau e segundo grau.
    5. Volume de sólido na Geometria Espacial – Lembrar que volume de sólidos é base x altura, mas se tiver “bico” , dividir por 3.

    Português

    Prof. Edson Silva

    1. Cuidado com a gramática – Embora muito raramente apareçam questões de gramática no corpo da prova, ou seja, nas 45 questões de linguagens e códigos, ela é cobrada com rigor no que diz respeito à redação, mais especificamente na competência 1. Assim, fique atento às regras de concordância verbal e nominal, acentuação e regência, afinal, esses conteúdos impactam diretamente na construção de um bom texto e são observados de forma implacável pelos corretores do ENEM.
    2. Funções da linguagem – O ENEM tem dado cada vez mais atenção a questões que envolvem as funções da linguagem (apelativa, poética, emotiva, referencial, metalinguística e fática). Cada uma delas tem um objetivo diferente na interlocução e se estruturam, obviamente, de formas diferentes. Reconhecer, pois, a diferença entre elas, bem como as marcas textuais características de cada uma é extremamente saudável para o candidato que quer mandar bem na prova.
    3. Tipos de registro e ou variações linguísticas – Todo texto possui níveis diferentes de formalidade. Assim, reconhecer as marcas textuais que diferenciam um texto informal, próximo da oralidade, de outro, formal, é uma das habilidades necessárias ao candidato que prestará o ENEM, uma vez que a prova sempre traz, pelo menos, uma ou duas questões que envolvem o registro da língua. Vale lembrar que não somente gírias e contrações constituem um texto informal e é aí que mora, na maioria dos casos, as famosas pegadinhas. Muitas vezes, o texto informal está correto no que se refere à norma culta da língua, o que o difere do outro, formal, é a escolha das palavras. Fique atento!
    4. Coesão textual e utilização correta dos elementos de coesão – Aqui está um elemento fundamental para quem quer mandar bem no ENEM, uma vez que aparece não só no corpo da prova, mas também é cobrado na redação, mais especificamente na competência 4. Por isso, reconhecer as relações que as conjunções estabelecem entre os períodos, articulando-os para criar os mais variados efeitos de sentido, é importante para uma boa prova.
    5. Leia primeiro o enunciado, depois o texto – É muito comum que um mesmo texto sirva de base para mais de uma questão. Por isso, ler primeiro o enunciado das questões às quais o texto se refere, e depois o texto em si, ajuda a poupar tempo, fazendo com que reconheçamos com mais facilidade a resposta de várias questões ao mesmo tempo. Isso fará com que você leia o texto apenas uma vez? Provavelmente não, mas reduzirá o número de releituras, com certeza.
    6. Pensar a redação – A redação ENEM é diversa das demais em vários pontos, sendo o principal deles aquele que pede proposta de intervenção. Assim, uma boa dica para se criar o “esqueleto” do seu texto, ou seja, o esquema que antecede o rascunho, é, em primeiro lugar, definir a sua tese, que nada mais é do que o “problema” que você encontrou no texto e que deverá ser defendido. Em seguida, ao contrário do que normalmente se faz, deve-se pensar na proposta de intervenção, a solução do problema encontrado na tese para, por último, pensar em argumentos que sejam capazes de convencer o leitor de que sua proposta de intervenção é válida, ou seja, seus argumentos não são escolhidos para provar a tese, mas para “vender” a proposta de intervenção como pertinente.

    Espanhol

    Professores Henrique Villares, Antunes Rafael e Anderson Rodriguês (Bill)

    1. Atualidades – Ler bastante sites e blogs sobre os acontecimentos globais, pois a prova é muito mais interpretativa do que de gramática. Aliás, essa é uma dica que vale para todas as questões.
    2. Diferença entre El e Lo – As associações com o Português é natural, então ficamos tentados a traduzir lo, la, los e las por o, a, os e as. Mas eles são artigos neutros inexistentes no Português e que tem a função de substantivar adjetivos ou advérbios. O correto na tradução para o artigo masculino o, em português, seria el.
    3. Heterosemânticos – Palavras que se escevem de maneira muito parecida com o Português mas tem significados totalmente distintos, como por exemplo, Pastel no Português significa bolo, borrar significa apagar e oficina é escritório.
    4. Livros e Filmes em Espanhol – Sempre é bom ampliar os horizontes da Lìngua vendo filmes nativos, revistas e manifestaçoes artísticas como música.
    5. Verbos – Apesar de Português e Espanhol serem línguas , isso não significa idênticas, e a conjugação de verbos acaba sendo muito importante para uma boa execução e compreensão da prova. Daí o aluno não escapa de ter as conjugações verbais em dia.

    Inglês

    Professores Henrique Villares, Antunes Rafael, e Anderson Rodriguês (Bill)

    1. Atualidades – Dica exatamente igual ao caso do Espanhol, ler bastante sites e blogs sobre os acontecimentos globais, pois a prova é muito mais interpretativa do que de gramática.
    2. Atenção no Enunciado – Muitas vezes, ao depararmos com o estilo do texto, uma leitura apurada trará a tona o tema central do mesmo, ainda que algumas palavras lhe escapem do conhecimento de vocabulário
    3. “Brinque” com o inglês – Conversar entre amigos em inglês, mandar mensagens nessa língua, ter diálogos com o mundo na língua inglesa podem ajudar e muito no dia a dia do candidato para a fixação dos conteúdos. A prova do ENEM requer, como sempre, muito mais interpretação de situações cotidianas que regras específicas
    4. Livros e Filmes em Inglês – Sempre é bom ampliar os horizontes da Lìngua vendo filmes nativos, revistas e manifestaçoes artísticas como música.
    5. Verbo – A atenção aos tempos verbais pode facilitar muito a compreensão dos textos e a ideia que provavelmente serão cobradas nas opções da questão. Ter a sequência temporal bem clara de como se desenrolaram os acontecimentos do texto podem desenhar um panorama muito mais claro.

    Filosofia e Sociologia

    Prof. Célio Tasinafo

    Em que pese as diferenças metodológicas e conceitos específicos de cada uma das disciplinas, as questões de Filosofia e Sociologia no ENEM privilegiam essencialmente temas relacionados à cidadania, direitos civis e sociais e participação política.

    Não houve, ao menos considerando os últimos 3 anos, a presença de perguntas muito específicas sobre conceitos e métodos de filósofos e cientistas sociais específicos.

    O mais importante é que os estudantes dominem o vocabulário das ciências humanas e tenham grande habilidade leitora – as alternativas erradas apresentadas NUNCA são absurdas. A alternativa certa, por sua vez, é a única que traz as informações adequadas tendo em vista texto e enunciado da questão

    Leituras apressadas/superficiais dos textos e das perguntas são fatais para o desempenho do estudante.

    Em linhas gerais, minhas sugestões para esses poucos meses que restam até as provas do ENEM são:

    1. Refazer as questões dos últimos cinco anos com calma, estudando a estrutura de cada uma delas e dedicando a maior atenção ao vocabulário empregado;
    2. NÃO basta localizar a alternativa correta de cada questão! É preciso conseguir explicar o que tornou as outras alternativas erradas considerando textos/enunciados;
    3. O estudo deve privilegiar os aspectos formais e temáticos das questões muito mais que autores específicos;
    4. Considerar os limites de tempo para cada questão também é essencial. Além de dominar a estrutura das questões, o vestibulando deve sempre se lembrar de que não terá todo o tempo que gostaria para fazer a prova.
    5. Temas mais importantes:

      • Direitos civis, sociais e políticos
      • Cidadania e Participação Política
      • Regimes políticos (totalitarismo/ditadura e democracia)
      • Diversidade cultural
      • Questões étnicas e raciais

      História

      Prof. Marcelo Adolfi

      No campo das Humanidades, a prova do Enem se caracteriza por desconstruir as fronteiras tradicionais das disciplinas escolares; portanto, podemos esperar uma prova de natureza interdisciplinar, na qual os conceitos de História, Geografia, Sociologia e Filosofia se interpenetram. Porém, naquelas questões claramente identificáveis como sendo de História, a prova do Enem tende a abordar grandes temas transversais, tais como:

      • Sistemas Políticos
      • Movimentos Socias
      • Mundo do trabalho, além de alguns objetos caros à tendência historiográfica chamada de “Nova História”
      • O Cotidiano e a Vida Privada
      • Linguagens

      Por último, é uma prova que cobra do candidato a capacidade de interpretaçãodos mais variados subsídios presentes nos enunciados: texto, imagem, gráfico e tabela.

      Biologia

      Prof. Davi Pereira

      Ecologia

      Relacionar ciclo da matéria aos ciclos biogeoquímicos, identificando as formas orgânicas e inorgânicas, principalmente dos elementos carbono e nitrogênio. Muita atenção aos textos sobre relações ecológicas e cadeia alimentar, impactos ambientais e desenvolvimento sustentável.

      Citologia

      Saber as principais diferenças entre células eucariontes animais, vegetais e células procariontes, identificar as organelas e suas principais funções. Em relação a membrana plasmática, compreender seu aspecto de bicamada e como ocorrem as passagens de água e soluto através da membrana (transportes passivo e ativo).

      Biologia molecular e bioquímica

      Entender as funções e como são formadas as principais moléculas orgânicas (carboidratos, lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos). Relacionar os ácidos nucleicos com o processo de formação de proteínas (transcrição e tradução) e relacioná-los a expressão gênica.

      Compreender os processos de obtenção de energia: Respiração celular aeróbica e fermentação, assim como entender e relacionar a fixação de carbono com a fotossíntese.

      Assuntos que abordam biotecnologia também são muito importantes, como organismos transgênicos, identificação por DNA, PCR (amplificação de DNA in vitro).

      Fisiologia Humana

      Saber o funcionamento básico dos principais sistemas: digestório, respiratório, circulatório, nervoso e, principalmente reprodutor e imunológico.

      Evolução

      Compreender as principais ideias evolutivas (Lamarck e Darwin) e como a biologia molecular está associada as ideias de Charles Darwin.

      Relacionar as evidências do processo evolutivo ao parentesco entre as espécies.

      Compreender o processo de especiação (formação de novas espécies) relacionando com o isolamento geográfico (especiação alopátrica).

      Química

      Prof. Jamal Osman

      • Estrutura da matéria: A partir da distribuição eletrônica dos elementos fazer a previsão do tipo de ligações entre os elementos (iônicas e covalentes). A partir da geometria das moléculas concluir sobre a polaridade das moléculas e sobre os tipos de ligações intermoleculares.
      • Termoquímica: Cálculo da variação de entalpia (∆H) de uma reação através da Lei de Hess, da entalpia de formação e da entalpia de ligação.
      • Cinética Química: Saber achar a velocidade média de uma reação bem como os fatores que alteram a velocidade de uma reação (temperatura, concentração dos reagentes, área de contato e catalisador). Aplicar a lei de ação das massas (Lei da velocidade) para reações elementares e não-elementares a partir de dados experimentais.
      • Equilíbrio Químico: Aplicação da expressão da constante de equilíbrio (Kc) para reações moleculares. Resolução de exercícios clássicos partindo das concentrações iniciais dos participantes da reação. A partir de soluções ácidas e/ou básicas, calcular o pH e pOH das soluções.
      • Química Orgânica: Saber reconhecer as principais funções orgânicas a partir dos grupos funcionais. Nomenclaturas de hidrocarbonetos de cadeias normais e ramificadas. Dominar o conceito de isomeria plana e geométrica.

      Saber as principais reações orgânicas de substituição e adição.

      Saber reação de esterificação e oxidação de alcenos.

      Geografia

      Prof. Axé Silva

      • Dinâmica da Natureza/Meio Ambiente
      • Déficit Habitacional
      • -Multilateralismo e Unilateralismo
      • Política Externa do Governo Trump
      • 4ª Revolução Industrial

      Física

      Prof. Anderson Rodriguês (Bill)

      Física é uma das áreas cobradas na prova de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (2º dia do ENEM) junto de química e biologia. O Número de questões de física costuma sofrer uma variação de ano em ano, sendo que foram 13 questões em 2017, 14 questões em 2016 e 15 questões em 2015. As áreas da física mais cobradas no ENEM são mecânica, eletricidade e ondulatória. Em 2017, eletricidade teve a maior incidência no exame. Já em 2016, mecânica teve maior incidência nas questões. Abaixo seguem análises feitas de assuntos mais cobrados em cada área da física nos últimos 3 anos do ENEM.

      Mecânica

      A maioria das questões é sobre trabalho e energia, com ênfase em potência mecânica. Outra parte da mecânica muito cobrada pelo ENEM é cinemática, prevalecendo o movimento uniformemente variado. Também podemos notar testes sobre dinâmica (força de atrito) e outros assuntos de menor incidência como hidrostática, gravitação, estática.

      Termologia

      Praticamente todas as questões desta área são sobre calorimetria (calor sensível, mudança de estado e transformação de calor). Termodinâmica e o estudo dos gases também tem aparecido nos últimos 3 anos do ENEM.

      Óptica

      Mesmo tendo poucas questões sobre este assunto no ENEM, vale destacar a incidência de questões sobre refração e a óptica da visão.

      Eletricidade

      Nos últimos 3 anos do ENEM, tivemos 27 questões sobre eletricidade, sendo 12 delas sobre eletrodinâmica, mais uma vez prevalecendo a incidência de questões sobre potência elétrica. A eletricidade também está presente em questões sobre Leis de Ohm, análise de circuitos elétricos, associação de resistores e energia elétrica.

      Ondulatória

      Terceiro assunto mais cobrado nos últimos 3 anos do ENEM, a ondulatória está presente em questões teóricas sobre fenômenos ondulatórios. As questões que apresentam cálculo, normalmente são sobre a equação fundamental da ondulatória (v = λf).

      Magnetismo

      Com pouca incidência no ENEM, as questões sobre magnetismo dos últimos 3 anos abordavam fontes de campo magnético (espiras e solenódes) e imãs. Apesar de ter poucas questões sobre magnetismo no ENEM, a tendência deste assunto ser cobrado em outros exames do ENEM é alta, visto que o magnetismo sempre é notado nos principais exames de vestibular do país.

      CONTEÚDOS MAIS COBRADOS – ENEM

      Fonte: Cursinho Maximize

      Ciências Humanas

      • Era Vargas
      • Regime Militar
      • Movimentos sociais
      • Poderes e democracia
      • Identidade nacional

      Ciências da Natureza

      • Ecologia e problemas ambientais
      • Genética e evolução
      • Química orgânica
      • Em Física, ondulatória e elétrica

      Matemática

      • Razão
      • Proporção
      • Regra de três
      • Geometria
      • Estatística
      • Probabilidade
      • Aritmética básica
      • Equações do primeiro grau

      Linguagens

      • Modernismo
      • Romantismo
      • Realismo.
      • Tecnologias da informação e comunicação
      • Diversidade linguística
      • Interpretação de textos

 

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