A população de 9 municípios da região do Xingu aguarda pelo funcionamento do Hospital de Campanha (HC), em Altamira, no sudoeste paraense. O início das atividades do HC dependem da publicação de um termo aditivo que já foi assinado, porém, permanece pendente na Secretaria de Estado de Saúde (Sespa).
A informação foi repassada durante reunião do Comitê de Transparência do Plano de Desenvolvimento Regional do Xingu, que reúne representações do poder público, governo do estado, iniciativa privada, sociedade civil e movimentos sociais. O encontro foi na última terça-feira, 14, e na ocasião foram esclarecidos os entraves que estão atrasando o funcionamento do HC.
O principal deles é a publicação de um termo aditivo para o repasse de recursos e o contrato com a organização social responsável pela administração do HC. O documento, segundo o diretor do Hospital Regional da Transamazônica, Edson Primo, está assinado pelas partes envolvidas há mais de uma semana, mas ainda não saiu do gabinete da Sespa, inviabilizando o andamento dos serviços.
De acordo com o representante do Instituto Sócio Ambiental, Marcelo Salazar, sem a publicação o edital de liberação dos recursos, o HC não pode funcionar, sobrecarregando ainda mais a estrutura de saúde da região. “É um processo simples, de publicação desse termo, porém, ainda não saiu da Sespa”, disse.
Em nota, a Sespa informa que o Hospital de Campanha de Altamira será entregue nesta sexta-feira, 17, com 100% de sua capacidade, contando com 60 leitos, sendo 10 de UTI e 50 leitos clínicos. A Sespa esclarece, ainda, que o pagamento já está definido entre o governo do estado e a prefeitura de Altamira.
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