A Operação Amazônia Viva já registrou cinco flagrantes de crimes ambientais nas primeiras 24 horas da segunda etapa da ação no Pará. Agentes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), policiais militares do Batalhão Ambiental (BPA) e policiais civis da Divisão Especializada em Meio Ambiente apreenderam na noite de quarta-feira (15) madeira ilegal, equipamentos e armas em Uruará e Pacajá, no Pará.
O objetivo é combater o desmatamento. A operação tem duração de 15 dias, com ações dentro da mata fechada para chegar aos alvos. O início da operação tem relação com a chegada do verão amazônico, que traz a prática de usar o fogo na preparação dos terrenos para pasto.
Flagrantes
Em Uruará, a 633 km de Belém, fiscais da Semas e policiais militares flagraram na noite de quarta (15), dois caminhões transportando 550 estacas de madeira, o equivalente a 30 metros cúbicos. Na mesma noite, outro caminhão foi flagrado também com estacas de madeira e nenhuma documentação de origem ou autorização para o transporte da carga.
O material apreendido foi periciado e está à disposição da Secretaria de Meio Ambiente. Os condutores dos veículos foram conduzidos para a delegacia de Uruará e irão responder a um Termo Circunstanciado de Ocorrência, já que eles faziam o transporte, mas não eram os donos da madeira.
Houve ainda três flagrantes no município de Pacajá. A equipe de fiscalização da Semas e policiais civis da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal apreenderam duas motosserras e intimaram os dois homens que usavam os equipamentos para cortar árvores no ramal da Escolinha, área rural do município. Ambos responderão por crime ambiental.
Na mesma área, dois caminhões foram apreendidos, cada um com 20 metros cúbicos de madeira serrada, totalizando 40 metros cúbicos da carga ilegal. Os motoristas foram autuados.
“A Operação Amazônia Viva é parte de uma estratégia conjugada, que inclui combate ao desmatamento, indução de boas práticas ambientais, combinadas com regularização fundiária e ambiental, assistência técnica e incentivos financeiros aos produtores rurais. Juntas, formam a estratégia de uso do solo para o Pará”, explicou o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro Ó de Almeida.
Fonte G1 Pará