O preço dos combustíveis tem sofrido desde o início de 2021 vários reajustes e, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), acima da inflação. Um estudo divulgado nesta quarta-feira, 21, mostra com os recentes aumentos, o paraense continua pagando caro no litro da gasolina, de acordo com balanço da trajetória de alta no preço médio do litro do produto consumido pelos paraenses e comercializada em postos de combustíveis de Belém no mês passado, no primeiro trimestre deste ano e também nos últimos 12 meses.
Segundo o levantamento, o custo médio do litro do combustível em Belém ficou 11,07% mais caro no mês passado em relação aos preços verificados no mês de fevereiro. Entretanto, o produto fechou o primeiro trimestre deste ano com alta acumulada de 24,10%, e nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado alcançou quase 26 % contra uma inflação calculada em 6,94% (INPC/IBGE) para o mesmo período.
Histórico de preços
Com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o histórico de alta nos valores médios da gasolina foi a seguinte nos últimos 12 meses: em março de 2020, o custo médio do litro da gasolina foi comercializado nos postos de combustíveis da capital a R$ 4,444 (com o menor preço a R$ 4,150 e o maior R$ 4,699); encerrou o ano passado sendo comercializado a cerca de R$ 4,509 (com o menor preço a R$ 4,270 e o maior R$ 4,659).
No início deste ano, o combustível foi comercializado por volta de R$ 4,699 (com o menor preço a R$ 4,400 e o maior R$ 5,149); em fevereiro, estava custando R$ 5,038 (com o menor preço a R$ 4,679 e o maior R$ 5,399); e no mês passado, o produto foi vendido em média a R$ 5,596 (com o menor preço a R$ 5,199 e o maior a R$ 6,049).