Uma jaguatirica ou maracajá-açu, cujo nome científico é Leopardus pardalis, foi encontrada morta à margem da BR-163 (Santarém-Cuiabá), no município de Novo Progresso, sudoeste do Pará. As informações são do site Folha do Progresso.
Populares encontraram o animal vivo circulando na rodovia, próximo à comunidade Santa Júlia, e chamaram policiais militares da 7ª Companhia Integrada da PM (7ª CIPM), na altura do município de Novo Progresso. Segundo os transeuntes, o animal corria risco de morte e impunha riscos também para condutores por estar circulando no trecho.
A polícia foi ao local indicado pelo chamado, mas ao chegar já encontrou a jaguatirica morta. A corporação chegou a divulgar nota pedindo cautela aos motoristas, em razão do perímetro da rodovia ter frequência de circulação de animais.
De acordo com médicos veterinários, a jaguatirica é um animal ativo de 12 a 14 horas do dia, com hábitos noturnos, e geralmente descansa durante o dia. O termo “jaguatirica” tem origem na língua tupi-guarani, através da junção dos termos îagûara (“onça”) e tyryka (“recuo, afastamento, fuga”), significando, portanto, “onça que se afasta”.
Apesar de, por muito tempo, ter sido considerada como “espécie vulnerável”, sua distribuição geográfica é ampla e habita inúmeras áreas inacessíveis, da Amazônia, onde se calcula possuir a maior população da espécie, o que é usado como justificativa para o atual grau de ameaças, pois que costuma habitar em áreas degradadas pelo homem.
O pelo da jaguatirica é curto e brilhante, e ela é considerada um animal solitário, territorial, altamente adaptável, e considerada um mesopredador: quando os superpredadores são eliminados do ambiente, ocorre um aumento em suas populações.
Em cativeiro, a jaguatirica pode viver até 20 anos, o dobro da sua longevidade no estado selvagem.
Fonte: Portal Roma News