Nos últimos dias a Defesa Civil enviou um alerta de SMS para vários paraenses. Nas mensagens, o órgão informou para os riscos da chuva de granizo. Incomum na capital, várias pessoas ficaram preocupados e acabaram entrando em contato com o Instituto de Meteorologia do Estado do Pará (INMET), que negou essa ocorrência.
De acordo com o coordenador do INMET, José Raimundo de Abreu, as condições climáticas não são favoráveis para esse tipo de fenômeno e que a Defesa Civil pode está errada. “A situação desse alerta da defesa civil não foi baseada com dados do Instituto Nacional de Meteorologia. Eles pegaram informações de outros centros meteorológico nacionais e atribuíram aqui no estado do Pará. Eu diria que pelo monitoramento do clima que o INMET faz aqui na região, mesmo com a condição das nuvens de grande desenvolvimento vertical, o tempo não está favorável, não vai acontecer esse granizo e nem tampouco os vendavais”.
Segundo o feirante, Rony Rocha, esse fenômeno seria interessante até para matar a curiosidade dele. “A questão do granizo, eu gostaria de ver e o meu telhado está muito bem preparado. Pode arriar o granizo que o meu telhado vai aguentar e eu quero ver”, concluiu Rony.
Muita chuva no Pará
O nordeste do Pará vem sendo o mais atingindo pela chuva volumosa. Em Tracuateua, o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 164,4 mm acumulados em 24 horas, nos últimos dias. Neste local já choveu 325,7 mm entre os dias 4 e 8 de fevereiro, o que corresponde a quase toda a média de chuva normal para fevereiro que é de 385 mm.
“Essas nuvens, devido à altura, vem sendo nuvens tempestades, então pode acontecer chuvas de forte intensidade e em 12 horas a 24 horas atingir volumes pluviométrico de 100mm, principalmente na região do baixo e médio Tocantins. O litoral do Pará, na região de Salinas, Bragança, Curuça, Vigia, são regiões propicias a chuva intensas com volume fora da realidade”.
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