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Assassinato de família de ambientalistas no Pará continua sem respostas

Policiais foram ao local do triplo homicídio e apreenderam objetos. Corpos de pai, mãe e filha foram encontrados no domingo na região faziam soltura de quelônios, em São Félix do Xingu.

Foto: reprodução da internet
Foto: reprodução da internet
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O assassinato a tiros de três pessoas da mesma família na área rural de São Félix do Xingu, no sudeste do Pará, continua sem respostas nesta quarta-feira (12).

Uma equipe da Polícia Civil voltou ao local do crime. O delegado responsável pelo caso disse que já ouviu depoimentos, apreendeu objetos na cena do crime, mas que ainda não pode passar outros detalhes sobre as investigações.

O pescador “Zé do Lago”; a esposa, Marcia Nunes, e a filha Joane, de 14 anos, faziam soltura de quelônios no rio Xingu e eram conhecidos na região.

Até então, nenhum suspeito foi identificado ou preso. As suspeitas iniciais são de que os autores do crime sejam pistoleiros. A motivação segue sendo apurada.

Entre os corpos encontrados no último domingo (9), ao dois estavam lado da casa onde a família morava, já em estado de decomposição. Já o corpo da mulher estava às margens do rio. Todos foram reconhecidos pelo filho do casal, segundo a Polícia. Munições foram encontradas no local das mortes.

A suspeita é que o triplo homicídio a tiros tenha ocorrido há, ao menos, três dias devido ao estado de decomposição em que os corpos foram localizados, na ilha da Cachoeira do Mucura, também disse a Polícia local.

A Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do pará (Alepa) encaminhou ofício à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup) solicitando apuração sobre o caso.

A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) ressaltou “a necessidade de uma rápida e eficiente investigação” e que “seja garantida a segurança de possíveis testemunhas e familiares que se sintam ameaçados”.

“Fizemos um pedido de providências à Segup para que adote todas as providências necessárias com o uso de todo o aparato institucional a fim de identificar e responsabilizar os autores dessa barbárie, para que não seja mais um caso de impunidade aqui no estado”, afirma o advogado Nildon Deleon.

Em nota, a prefeitura de São Félix do Xingu lamentou a morte da família e se regeriu a “Zé do Lago” como “parceiro” do projeto Quelônios.

A Polícia Civil disse que “iniciou diligências na região para localizar os autores do crime. Perícias foram realizadas na área onde os corpos estavam.

Informações que possam auxiliar nas investigações podem ser informadas pelo disque-denúncia,. no telefone 181.

Fonte: G1 Pará

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