A Polícia Civil deflagrou na manhã desta segunda-feira (14) a operação “Silent” com o objetivo de dar cumprimento a um mandado de prisão preventiva por tentativa de feminicídio ocorrido em 2021 em Rurópolis, sudoeste do Pará, quando um homem agrediu a pauladas a filha de 18 anos.
De acordo com a polícia, Olivaldo dos Santos Silva, conhecido como “Valdo”, agredia fisicamente e ameaçava de morte a jovem, e a vítima ficava em silêncio. Em setembro de 2021, o homem agrediu a jovem usando um pedaço de pau e durante a agressão dizia que ia matá-la.
Vendo que ele realmente não cessava, a mãe da vítima pegou uma cavadeira (ferramenta usada para abrir buracos no solo) e desferiu um golpe que atingiu a testa de Olivaldo, momento em que ele parou de agredir a jovem.
Depois, o homem conseguiu fugir pelos fundos da casa e a vítima foi levada para o hospital, onde foi constatado que ela tinha sofrido diversas fraturas no braço e em outras parte do corpo, ficando impedida de realizar atividades rotineiras.
Homem foi encontrado em área de mata — Foto: Divulgação
Após o ocorrido, a Polícia Civil de Rurópolis representou pela prisão preventiva em desfavor do agressor e Olivaldo passou a ser monitorado até que as investigações o localizaram na cidade de Uruará, em um ramal na zona rural em uma propriedade localizada numa região de mata fechada.
No momento da prisão o acusado não esboçou reação e após a voz de prisão foi encaminhado até a delegacia de Uruará (PA).
Operação ‘Silent’
O nome escolhido para operação faz alusão ao silêncio, rompido pela denúncia da vítima e atuação da polícia civil, considerada satisfatória pois resultou na prisão do agressor que agora deve ser encaminhado por determinação judicial ao presídio de Itaituba.
A diligência policial realizada em Uruará ocorreu de forma integrada contando com a participação dos investigadores Roberto Oliveira, Michel da Silva Sousa, e escrivão Gustavo Castro, equipe de policiais civis de Rurópolis, Placas e Uruará sob a coordenação dos delegados Ariosnaldo Vital, Domingos Djalma e Gabriel Impeliziere, sob a supervisão da Superintendência de polícia civil do Tapajós, do delegado Vicente Gomes e do Xingu, delegado Walison Magno Damasceno.
Fonte: G1 Pará