O Pará já registrou 395 casos de febre Chikungunia em 2019, de acordo com os dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Os números do Ministério da Saúde colocam o estado na terceira colocação do ranking de incidência da doença são 27 casos para cada 100 mil habitantes.
Diferente de outras doenças tropicais transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como a dengue, a Febre Chikungunia deixa sequelas. Para a empresária Elisa kuroki, o maior problema são as dores que ainda persistem mesmo após um ano.
“O maior problema são as dores articulares que me deixaram incapacitada. Não conseguida fazer coisas simples como pentear o cabelo, abrir uma água, abrir a porta, abrir o chuveiro, vestir a roupa. Até hoje, após mais de um ano, ainda sinto dores”, conta a empresária.
Para os especialistas as dores agudas que são um dos principais sintomas da doença, podem diminuir mas permanecer por meses. “Permanece um processo como se fosse inflamatório, são dores nas articulações que podem demandar inclusive fisioterapia até a melhora completa”, explica Débora Crespo, infectologista.
Apesar dos números, a Sespa informa que os casos diminuíram 75% em relação ao mesmo período de 2018, quando 1.632 casos foram confirmados. As cidades com o maior incidência de casos este ano são: Marapanim (101 casos confirmados), Mãe do Rio (76 casos confirmados), Belém (com 76 casos confirmados) e Parauapebas (com 47 casos confirmados).
A Sespa informou que recomendou as Secretaria Municipais que façam ações como mutirões de limpeza e vistorias em casas e órgãos públicos, segundo recomendações do Ministério da Saúde. Em cada cidade são realizadas visitas domiciliares por agentes de controle de endemias.
Fonte: G1 Pará