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Polícia deflagra operação para punir responsáveis por crimes sexuais

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Neste sábado, 18 de maio, quando é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Polícia Civil do Pará deflagrou a “Operação Alvorada” com objetivo de agilizar o andamento de cerca de 300 inquéritos policiais da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca), sediada no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves em Belém. Ao todo, 198 pessoas, entre responsáveis por crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais e testemunhas dos casos denunciados à Delegacia, foram intimados a comparecer, neste sábado, à Delegacia Geral, sede da Polícia Civil, para prestarem depoimentos.

Um mutirão formado por policiais civis de Delegacias especializadas, como a Delegacia da Mulher e a Divisão de Atendimento ao Adolescente (DATA), foi organizado para coletar depoimentos ao longo do dia. O Posto de Identificação e a sala de atendimento da Divisão de Polícia Administrativa (DPA), localizados na Delegacia Geral, foram usados para receber as pessoas. Crianças e Adolescentes vítimas de crimes sexuais também foram levadas ao local, onde foram ouvidas em escutas especializadas realizadas por assistentes sociais, conforme determina a legislação.

Organizada pela delegada Priscila Morgado, diretora de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) da Polícia Civil, a operação foi coordenada pela delegada Cristina Lima, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (Deaca), polo do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves em Belém. Segundo Cristina, os inquéritos são do período de 2015 a 2018. Ela conta que a operação foi preparada desde fevereiro deste ano, com a elaboração de dossiês de cada inquérito.

No próximo dia primeiro de junho, vai ser realizada a segunda fase da operação com os depoimentos de acusados dos crimes. Para a delegada, a data de hoje é um dia simbólico, principalmente, para os profissionais que atuam no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. “É um crime repugnante que choca a todos nós. Com isso, preocupados em apurar esses crimes, foi preparada a operação Alvorada para responsabilizar e punir os autores desses crimes”, destaca. O nome da operação – Alvorada – faz referência ao renascimento como forma de dar esperança às crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais.

Texto: Walrimar Santos

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