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PF de Altamira recupera tablets furtados da UFPA e identifica 3 pessoas suspeitas de envolvimento no furto e na receptação dos aparelhos

Foto: Divulgação/PF
Foto: Divulgação/PF
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A Polícia Federal de Altamira prendeu nesta terça-feira, 17, uma pessoa suspeita de receptação de tablets que foram furtados da Universidade Federal do Pará. Ele estava em posse de dois aparelhos e anunciava a venda dos produtos pela Internet.

Por meio do homem que trabalha com comércio de eletrônicos, a PF chegou a uma mulher de 20 anos, estagiária de um dos laboratórios do Campus II da UFPA, local de onde 4 tablets foram furtados. Ela confessou ser a responsável pelo crime e apontou um terceiro envolvido, que também teria comprado mais dois equipamentos. Ele informou, em depoimento, que havia vendido um aparelho para um comprador de Brasil Novo e devolveu o tablet que ainda estava com ele.

O homem procurou a Delegacia da PF e colaborou com as investigações. Ele não ficou preso, mas deverá responder pelo crime de receptação que tem pena prevista de 8 anos de prisão.

A mulher suspeita de ser a autora do furto também não ficou presa. Ela atuava como estagiária do laboratório, mas não era acadêmica da instituição.

Segundo a PF, a investigada é aluna do curso de tecnólogo em análises de sistemas do IFPA e por esse motivo conseguiu o estágio. A mulher não teve o nome divulgado.

A operação foi denominada “Pecúnia non olet” expressão em latim usada em Direito Tributário que significa que o dinheiro não tem cheiro.  

O delegado da PF, Ronaldo Vieira, que comandou as investigações que resultaram na recuperação dos tablets e na identificação dos suspeitos disse que a apuração começou logo que o coordenador do laboratório procurou a Delegacia da PF na última terça-feira e houve uma resposta imediata. Ele também informou que o furto foi feito nos meses de novembro e dezembro do ano passado. Mas o sumiço dos aparelhos só foi notado recentemente.

Foto: Divulgação/PF

Cada tablet tem custo de mercado de R$2.000,00(dois mil reais). Mas a responsável pelo furto teria vendido os aparelhos por valores entre R$150,00 e R$200,00.

O delegado explicou ainda que a mulher não ficou presa porque não houve o flagrante da ação criminosa. Porém, ela terá que responder criminalmente por peculato furto, quando o crime é praticado por servidor público, com pena prevista de até 12 anos de cadeia, em caso de condenação.

A Voz do Xingu

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