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Preso em operação policial diz saber quem mandou matar Mariellle Franco

Declaração sobre Marielle foi revelada pela Polícia Federal durante operação, deflagrada nesta quarta, 3, contra esquema de fraudes de vacinação

Marielle Franco (Arquivo/Guilherme Cunha/Alerj)
Marielle Franco (Arquivo/Guilherme Cunha/Alerj)
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Nesta quarta-feira, 3, a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que resultou na prisão do ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros. Em mensagens do ex-major, reveladas pela polícia, ele afirma conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo Metrópoles.

A operação da PF investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Ailton Barros foi preso, durante a manhã, por suspeita de participação na adulteração de vacinas. O esquema de registros falsos envolvia postos de saúde no município de Duque de Caixas (RJ).

No ano passado, Barros concorreu pelo PL-RJ a uma vaga como deputado estadual no Rio de Janeiro e se apresentava como “01 do Bolsonaro” na campanha. Eleito suplente, ele tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-presidente. Ele também foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguia carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB.

Em março de 2022, Barros foi exonerado de um cargo de assessor que ocupava na Casa Civil do governo do Rio de Janeiro.

Fonte: O Liberal

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