A campanha de vacinação contra a febre aftosa inicia nesta sexta-feira, 5, em 127 municípios do Pará e segue até o dia 9 de junho. Nessa Etapa Maio 2023, deverão ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. A campanha, que normalmente inicia dia 1º de maio, foi adiada por conta de ajustes no Sistema de Integração Agropecuária (SIAPEC 3.0).
Nesse período, o produtor poderá fazer a aquisição e aplicação da vacina, e deverá declarar à Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) que vacinou o rebanho até o dia 23 de junho, em qualquer unidade ou escritório da Agência existente em diversos municípios do estado.
A vacinação realizada em maio pela Agência de Defesa é a maior das etapas que ocorrem no estado por abranger quase a totalidade dos municípios paraenses, com exceção das regiões que possuem etapas específicas como a Ilha do Marajó e os municípios de Faro e Terra Santa, no oeste do estado.
Este ano, o Pará ainda realizará as cinco etapas da campanha, mas a partir de 2024, o estado poderá suspender a vacinação da Febre Aftosa em todo o território paraense, acompanhando outros estados da federação que já não têm mais a obrigatoriedade de imunizar o rebanho, alcançando o status de zona livre da febre aftosa sem vacinação.
De acordo com a Agência, o Pará é 100% livre de Febre Aftosa com vacinação desde 2018. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) orienta que a vacinação não se torna mais necessária, e para que o estado obtenha o novo status sanitário de zona livre da doença sem vacinação, é necessário seguir aproximadamente 40 ações técnicas específicas que são determinadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no plano Estratégico Estadual de Erradicação da Febre Aftosa.
No Brasil, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm a certificação internacional de zona livre da febre aftosa sem vacinação. A expectativa é que ainda este ano, o Pará seja incluído nesse status.
O estado possui o segundo maior rebanho bovino do país, com 26.754.388 animais, e a retirada da vacina proporcionará economicidade ao produtor rural e a possibilidade de acesso aos melhores mercados.
Com informações da Agência Pará