Em reunião realizada na última sexta-feira (31/05) com o Diretor-geral do Departamento Estadual de Transito (Detran), Marcelo Guedes, a diretoria do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindtran), disse que lamenta “a atual situação da autarquia”, e que repudia “o aprofundamento da condição de balcão de negócios e de mero repassador financeiro a outros órgãos do estado, o que já lhe rendeu a fama de ‘BANDETRAN’”.
O sindicato contou que há uma redução acelerada de servidores efetivos que já ultrapassa 800 cargos vagos, um dos pontos tratados na reunião. O sindicato cobrou também ”a urgente realização de concurso público para o preenchimento mínimo de 350 vagas”.
Na oportunidade, o Sindtran apresentou ao Diretor-geral do órgão uma carta com os pontos de reivindicações da categoria. Veja:
O SINDTRAN É CONTRA:
01. O sucateamento e privatização;
02. O tráfico de influência e o nepotismo;
03. Os contratos administrativos onerosos e irregulares;
04. A mão-de-obra terceirizada e de despachantes;
05. Os Processos simplificados de seleção – PSS;
06. O DAE da Sefa;
07. O Assédio moral.
08. Os efeitos danosos do decreto governamental n.° 01/2019, que corta horas de trabalho extraordinário e reduz operações de trânsito com redução das diárias.
O SINDTRAN DIZ SIM:
01. A Valorização dos servidores;
02. Ao reajuste salarial digno;
03. Ao Concurso Público Emergencial, principalmente para os cargos de Vistoriador e Assistente de Trânsito;
04. A Melhoria da Infraestrutura Pública da Autarquia;
05. A Transparência e eficiência administrativa;
06. A Implantação da nova lei de estrutura administrativa e PCCR;
07. A Segurança, saúde e qualidade de vida no trabalho;
08. Ao Aproveitamento de servidores efetivos em cargos comissionados.
Em Assembleia realizada pela categoria, os servidores do Detran aprovaram uma paralisação geral, que será realizada no dia 14 deste mês, e convoca os trabalhadores do Departamento de Trânsito do Pará, para uma nova assembleia que acontecerá no dia 12, em frente ao Portão C do Detran para falar das negociações com atual Governo e a organização da manifestação do dia 14.
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