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Operação integrada retira rebanhos ilegais da Terra Indígena Ituna-Itatá, em Altamira, no Pará

De 2019 a 2022, a Ituna-Itatá foi a segunda TI mais desmatada do Brasil.

Agentes do Ibama em uma das operações realizadas pelo órgão. — Foto: Nelson Feitosa
Agentes do Ibama em uma das operações realizadas pelo órgão. — Foto: Nelson Feitosa
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Uma operação integrada está realizando a retirada de gado criado ilegalmente Terra Indígena (TI) Ituna-Itatá, localizada nos municípios de Altamira e Senador José Porfírio, no sudeste do Pará e considerada a segunda mais desmatada no país.

Segundo o Ibama, a operação iniciou no dia 14 de agosto e já foram retiradas 123 cabeças de gado e aplicados R$ 15 milhões em autos de infração. Os animais serão doados para programas sociais do estado. A operação segue até a retirada de todos os rebanhos ilegais.

O objetivo da operação “é retomar o controle do território, impedindo a invasão por criminosos”, informou o Ibama. A ação quer evitar o avanço da degradação ambiental causada pela pecuária ilegal.

Uma ação determinou que a União faça a retirada de não indígenas do local, que usam as áreas para criação de gado. De 2019 a 2022, a Ituna-Itatá foi a segunda TI mais desmatada.

O Ibama já embargou mais de 21 mil hectares dentro do território. Os embargos e as notificações para retirada de gado vinham sendo descumpridos, e as invasões permaneciam, impedindo a regeneração da floresta com a criação do gado.

A ação fiscalizatória conta com agentes do Ibama, da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), com apoio da Força Nacional de Segurança Pública e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Fonte: G1

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