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Policiais militares participam de curso preparatório para a Patrulha Maria da Penha

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Na terça-feira, 25 de junho, aconteceu à abertura do curso preparatório para os policiais militares que vão participar do projeto Patrulha Maria da Penha. O evento foi realizado no auditório da Associação dos Municípios do Consorcio Belo Monte em Altamira, no sudoeste do Pará e reuniu policiais militares, autoridades do município, Ministério Público, delegados além de representantes da sociedade civil e de entidades que lutam pelos direitos humanos. Eles foram prestigiar a aula inaugural do curso preparatório para os policiais militares que vão atuar na patrulha Maria da Penha.

Depois que estiver operando, a patrulha Maria da Penha vai acompanhar e fiscalizar os casos de mulheres vítimas de violência, que tem a medida protetiva contra o companheiro. Para fazer o atendimento dessas vítimas, 16 policiais militares participaram desse curso que teve a duração de 20 horas e tratou sobre legislação específica, direitos humanos, direito penal e principalmente gerenciamento de crise, já que além da mulher, muitas vezes há filhos envolvidos. Durante o evento, algumas mulheres de Altamira também foram homenageadas pelas lutas diárias pela garantia de direitos, como é o caso de Antônia Melo e Antônia Martins.

Depois desse curso, a patrulha Maria da Penha, deve receber uma viatura que será doada pela Prefeitura de Altamira, e as ações devem começar ainda no segundo semestre deste ano. 

Patrulha Maria da Penha

O projeto patrulha Maria da Penha construído pelo Conselho de Segurança de Altamira (CONSEG), com apoio da Universidade Federal do Pará (UFPA) e defendido pelos membros do Fórum Regional de Segurança Pública – (FORSEP) e Associação dos Municípios do Consórcio Belo Monte – (ACBM), e tem como objetivo, o acesso mais rápido e direito de políticas de proteção às vítimas de agressões familiares ou domésticas relacionadas ao sexo feminino, tomando por base a Lei Maria da Penha como fiel instrumento de direcionamento para aplicação de medidas cabíveis a luz da legislação.

Por Valéria Furlan  – Fotos: Wilson Soares – A Voz do Xingu

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