Dezoito pessoas que integram organização criminosa de âmbito nacional foram detidas no Pará e em São Paulo. As prisões mais recentes ocorreram nesta quarta-feira (1º), quando a faccionada conhecida como “Faixa rosa” foi presa em Campinas, interior de São Paulo, pela Polícia Civil. Na terça-feira (31 de outubro), uma mulher foi presa na cidade de Cametá, nordeste do Pará, onde encontrava-se atuando como liderança de facção criminosa.
As ações ocorreram na Operação Jerônimo, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Delegacia de Combate às Facções Criminosas e do Núcleo de Inteligência Policial.
As prisões começaram a ocorrer no dia 27 de outubro, quando o Núcleo de Apoio à Investigação de Santarém localizou e deu cumprimento aos mandados de prisão abertos contra três mulheres faccionadas que ocupam o cargo de orientadoras gerais na Organização Criminosa (ORCRIM), sendo que uma delas foi localizada e presa em Mosqueiro.
Enquanto as três mulheres foram presas no Pará, a quarta mulher foi localizada pela Polícia Federal no aeroporto de Campinas, tentando sair do país com drogas, tendo sido presa em flagrante por tráfico ilícito de substâncias entorpecentes. Na ocasião, a Polícia Civil do Pará cumpriu contra ela o mandado de prisão preventiva expedido pela Vara de Combate ao Crime Organizado.
As buscas às faccionadas orientadoras gerais da ORCRIM prosseguiram em absoluto sigilo até que a quinta faccionada com prisão preventiva decretada na 3ª fase da Operação Jerônimo, foi localizada e presa em Xinguara, sul do Pará.
Histórico da operação
Na primeira fase da Operação Jerônimo foram expedidos dez mandados de prisão preventiva com a efetivação de nove prisões de integrantes de ORCRIM que ocupavam cargos de torres em diversas cidades do Estado do Pará. Na segunda fase da operação Jerônimo, o GAECO, sempre com o apoio do GSI – MPPA e da Polícia Civil, e nessa fase também contando com a Polícia Militar, logrou êxito em prender dois integrantes da ORCRIM que ocupavam o cargo de tesoureiros gerais.
Todas as pessoas presas foram denunciadas por integrarem e exercerem funções na estrutura de organização criminosa com influência em âmbito nacional e permanecerão custodiadas à disposição do juízo.
Fonte: G1 Pará