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Pará é campeão em tentativas de fraudes online e telefônicas, aponta Serasa

Estado registrou mais de 20 casos em apenas um mês.

Quadrilha tentam usar dados online e telefônicos pra aplicar golpes financeiros. — Foto: Freepik/ Reprodução
Quadrilha tentam usar dados online e telefônicos pra aplicar golpes financeiros. — Foto: Freepik/ Reprodução
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O Pará é o estado da região Norte campeão em tentativas de fraudes. Segundo levantamento do Serasa divulgado esta semana, foram mais de 20 mil casos em apenas um mês. As quadrilhas tentam usar dados online e telefônicos pra aplicar golpes financeiros.

De acordo com o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian, no total, ocorreram 46.744 investidas criminosas em agosto no Norte do país, das quais a maioria foi registrada no Pará, com 20.525. Em relação à idade dos consumidores-alvo, do total de tentativas de fraude, 35,8% foram sofridas por pessoas entre 36 e 50 anos.

Na visão nacional, o Indicador de Tentativas de Fraude da Serasa Experian revelou o maior número do ano registrado, com 924.017 investidas criminosas, que foram malsucedidas graças às tecnologias de prevenção e autenticação. A frequência mensal foi de uma ocorrência a cada 2,9 segundos, também o menor tempo de 2023 até agora. Veja, no gráfico a seguir, a comparação mensal do indicador:

“O aumento das tentativas de fraude no Brasil se deve a uma combinação de fatores, incluindo o crescimento das atividades online, o avanço tecnológico dos criminosos, motivação financeira e falta de conhecimento dos consumidores. À medida que mais transações ocorrem digitalmente, os criminosos exploram oportunidades, tornam-se mais sofisticados e buscam lucro financeiro. Para combater esse aumento, é essencial que pessoas e empresas adotem medidas de autenticação e prevenção a golpes, contando com a tecnologia para identificação dos fraudadores”, avalia o diretor de Produtos de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian, Caio Rocha.

Os dados mostraram que o setor favorito dos criminosos continuou sendo o de “Bancos e Cartões” (52,0%), que concentra a maior parte das investidas desde o início do ano. Em segundo lugar ficou “Serviços’” (27,0%), “Financeiras” (16,7%), “Varejo” (3,0%) e “Telefonia” (1,3%).

Fonte: G1

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