A Polícia Civil do Pará identificou na última segunda-feira (4 de março) um homem suspeito de envolvimento no homicídio do professor Kaique José Dias Oliveira, 24 anos, morto a tiros na área do Terminal Rodoviário de Parauapebas, no sudeste paraense, no dia 27 de fevereiro deste ano. As investigações apontam que Bruno Santos Ribeiro, 25 anos, teria alugado um carro para dar apoio ao assassino do educador.
Bruno está sendo procurado pela PC, como informou a instituição: “A Polícia Civil informa que equipes da Delegacia de Homicídio de Parauapebas trabalham para localizar o envolvido no homicídio de Kaique José Dias Oliveira. A investigação está sob sigilo”. A polícia não forneceu detalhes acerca do segundo envolvido no crime, cuja motivação também é desconhecida.
Bruno Santos Ribeiro, suspeito de participação na morte do professor Kaique José Dias Oliveira. Crime ocorreu na área do Terminal Rodoviário de Parauapebas. (Divulgação)
A reportagem de O Liberal teve acesso ao boletim de ocorrência que liga Bruno ao assassinato de Kaique. Conforme o documento, o suspeito teria alugado um carro, modelo gol, de cor branca, para dar apoio ao assassinato do professor. Por meio da placa do veículo, a PC conseguiu localizar a pessoa responsável por repassar o automóvel ao suspeito. Durante as diligências, a polícia também descobriu o endereço de Bruno na cidade de Xinguara.
Chegando ao local, os agentes receberam a informação de que o homem teria alugado uma casa há cerca de quatro meses, no entanto, desde o dia 24 de fevereiro, não teria mais sido visto no imóvel. A polícia conseguiu entrar no local, onde encontrou vasto material que também associa o suspeito ao crime de tráfico de drogas, como crack e cocaína. Foram encontradas ainda maletas de pistolas da marca Taurus. Os armamentos não foram localizados.
Ainda na residência, os policiais encontraram casacos que foram apreendidos para a realização de comparações com as vestimentas utilizadas pelos suspeitos do crime. A polícia identificou que Bruno aparece em uma foto feita pela Polícia Militar, em fevereiro deste ano, em Xinguara, usando um dos casacos apreendidos no imóvel. O boletim de ocorrência não traz detalhes sobre a data da abordagem da PM. Portanto, não há como precisar se ocorreu antes ou depois da morte do professor Kaique.
Vasto material que também associa o suspeito ao crime de tráfico de drogas, como crack e cocaína. (Divulgação)
Fonte: O Liberal