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Duas embarcações são apreendidas suspeitas de serem utilizadas na retirada ilegal de seixo no Pará

A Polícia Civil investiga o caso para que todos os envolvidos no crime ambiental sejam identificados e responsabilizados por seus atos

Imagem mostra policiais civis em cima de uma embarcação de madeira (Foto: Divulgação | Agência Pará)
Imagem mostra policiais civis em cima de uma embarcação de madeira (Foto: Divulgação | Agência Pará)
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Duas embarcações que, supostamente, eram utilizadas na retirada ilegal de seixo do leito do Rio Moju – uma delas adaptada para funcionar como draga – foram apreendidas pela Polícia Civil do Pará, na quarta-feira (22/5), em Moju, nordeste do Estado. A operação “Soledade”, deflagrada pela Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (DEMAPA) e pela Delegacia de Conflitos Agrários (DECA), resultou na descoberta da embarcação de madeira utilizada como draga e do barco de 16 metros de comprimento com capacidade de armazenamento para aproximadamente 20 toneladas.

As embarcações foram encontradas às margens do Rio Moju, nas proximidades da comunidade Nossa Senhora das Graças. Os suspeitos tentaram fugir do local no momento em que avistaram a equipe policial, conforme detalha o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende. “Foi feito o acompanhamento tático assim que o piloto e o proprietário do barco tentaram empreender fuga. Em entrevista, eles admitiram que estavam aguardando a extração ilegal de seixo do rio. Toda a ação estava programada para acontecer no dia seguinte”, esclarece o delegado.

Após a realização da extração do seixo, o barco seria carregado com o mineral. O veículo marítimo e a draga foram apreendidos e encaminhados à cidade de Moju.

“O proprietário das embarcações foi ouvido na delegacia e o inquérito policial foi instaurado para que as investigações prossigam, tendo como escopo a identificação e o indiciamento de outros suspeitos que atuam na operação das dragas responsáveis pela extração ilegal de seixo do Rio Moju”, pontua o diretor da DEMAPA, delegado Dilermano Tavares.

As equipes permanecem com o trabalho investigativo para que todos os envolvidos no crime ambiental sejam identificados e responsabilizados por seus atos.

As informações são da Agência Pará

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