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Acusada de matar a patroa é julgada em Porto de Moz. Outras duas pessoas também estão no banco dos réus

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Na cidade de Porto de Moz, ocorre o julgamento do casal acusado de planejar e executar a morte de Jaqueline do Socorro de Vieira Cunha, mais conhecida como “Jack Cunha”. O crime brutal aconteceu em 5 de junho de 2022. A funcionária doméstica de Jaqueline, identificada como Beiliane Guedes dos Santos é a principal suspeita de planejar o sequestro e o assassinato da patroa, com quem. conviveu por 15 anos. A ação criminosa contou também com a participação direta de Wendel Silva Castro, marido de Beiliane Guedes.

Após sequestraram Jack Cunha em sua residência, o casal matou a mulher e, com ajuda de uma terceira pessoa identificada apenas como René, ocultou o corpo enterrando a vítima em uma cova de aproximadamente um metro de profundidade, na área do lixão da cidade. O crime foi motivado por interesse financeiro: para roubar joias e outros pertences de valor de Jack Cunha.

O crime foi desvendado pela polícia no mesmo dia do desaparecimento da vítima. Na época, o casal confessou o assassinato.

Devido à comoção popular causada pelo crime bárbaro, a polícia resolveu conduzir os acusados para a Penitenciária de Vitória do Xingu, onde o casal permanece preso à disposição da justiça.

Nesta quinta-feira (23 maio de 2024), os acusados foram conduzidos novamente à cidade de Porto de Moz, para o julgamento, que está sendo realizado no prédio da Câmara Municipal. Parentes e amigos da vítima acompanham a sessão do júri que deverá terminar ainda nesta sexta-feira (24/5).

Relembre o caso

De acordo com a Polícia Militar de Porto de Moz, os policiais foram acionados por volta das 10h30 da manhã de domingo, 5 de junho de 2022. A guarnição teve a informação de que a vítima, conhecida popularmente como Jack Cunha, teria sido sequestrada por volta das 3h30 da madrugada.

Com o apoio das imagens de monitoramento do COP, as diligências começaram pela principal suspeita, a empregada doméstica da casa que residia junto com a vítima, identificada como Beiliane Guedes dos Santos.

Encontrada a suspeita, ela relatou à polícia a participação de seu namorado, Wendel Silva Castro, e ambos foram apresentados na delegacia para averiguação.

Durante o interrogatório, houve contradições sobre o ocorrido e o acusado Wendel Silva resolveu confessar a participação no crime na presença do advogado da família da vítima.

Nas primeiras diligências, a acusada levou os policiais a um quarto de hotel na cidade, onde teria escondido alguns pertences da vítima, como joias de ouro e uma pequena quantia em dinheiro.

As polícias Militar e Civil montaram uma força-tarefa em busca de localizar o corpo da vítima.

Foi então que os acusados, Wendel Silva e Beiliane Guedes, levaram a guarnição da PM até o local onde tinham ocultado o cadáver, em uma cova de aproximadamente um metro de profundidade, na área do lixão municipal de Porto de Moz. No local, os acusados cavaram até encontrar o corpo da vítima.

Por Wilson Soares – A Voz do Xingu

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